Dilma quer Afif na pasta do Desenvolvimento

Após o empresário Josué Gomes declinar do convite, presidente propôs ao PSD, partido do ex-prefeito Kassab, que Guiherme Afif, titular da Micro e Pequena Empresa, assuma o lugar de Fernando Pimentel; para garantir aliança com a sigla, Dilma teria oferecido também apoio à reeleição do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo

Após o empresário Josué Gomes declinar do convite, presidente propôs ao PSD, partido do ex-prefeito Kassab, que Guiherme Afif, titular da Micro e Pequena Empresa, assuma o lugar de Fernando Pimentel; para garantir aliança com a sigla, Dilma teria oferecido também apoio à reeleição do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo
Após o empresário Josué Gomes declinar do convite, presidente propôs ao PSD, partido do ex-prefeito Kassab, que Guiherme Afif, titular da Micro e Pequena Empresa, assuma o lugar de Fernando Pimentel; para garantir aliança com a sigla, Dilma teria oferecido também apoio à reeleição do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (Foto: Roberta Namour)


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247 – O PSD pode herdar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Depois de o empresário Josué Gomes, recém-filiado ao PMDB, declinar do convite para assumir a pasta, a presidente Dilma Rousseff conversou com o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e ofereceu vaga ao ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.

Ministério é atualmente ocupado por Fernando Pimentel (PT), que deixará o cargo para concorrer ao governo de Minas. Apadrinhado pelo ex-presidente Lula, Josué disse que prefere reforçar a chapa do Estado, possivelmente com uma vaga no Senado.

Segundo o Estado de S. Paulo, Kassab, no entanto, se mostrou reticente e disse a amigos que o PSD só ampliaria sua participação no governo em eventual segundo mandato de Dilma.

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Além da transferência de Afif para o Ministério do Desenvolvimento, Dilma teria oferecido apoio à reeleição do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O governador é do PSD.

Intenção é segurar o partido de Kassab num momento de rebelião do PMDB, maior partido da base governista. Bancada do partido na Câmara decidiu abrir mão de indicar nomes para a equipe da presidente Dilma, em uma clara demonstração da insatisfação do partido com os rumos da reforma ministerial. Decisão não implica, no entanto, em rompimento com o governo "independentemente da ocupação de qualquer cargo, em função da responsabilidade que temos para com o país, principalmente em relação ao desempenho da economia", segundo uma nota aprovada por unanimidade pelos deputados peemedebistas; reação ocorreu depois que a presidente disse ao vice-presidente, Michel Temer, que o partido não ampliaria seu espaço na Esplanada dos Ministérios.

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