FHC: "Quatro anos de mais do mesmo é perigoso"

Ex-presidente tucano reconhece mérito do PT, mas diz que sentimento de mal-estar indica que chegou o momento da mudança, de escutar outra voz; ele destaca que, pela primeira vez, vamos para eleições em que setores importantes do governo passaram para a oposição: Marina Silva e Eduardo Campos; "Tomara que algum candidato, espero que do meu partido, tenha a coragem de dizer as coisas com sensatez, de uma maneira que convença as pessoas de que há um caminho", diz

Ex-presidente tucano reconhece mérito do PT, mas diz que sentimento de mal-estar indica que chegou o momento da mudança, de escutar outra voz; ele destaca que, pela primeira vez, vamos para eleições em que setores importantes do governo passaram para a oposição: Marina Silva e Eduardo Campos; "Tomara que algum candidato, espero que do meu partido, tenha a coragem de dizer as coisas com sensatez, de uma maneira que convença as pessoas de que há um caminho", diz
Ex-presidente tucano reconhece mérito do PT, mas diz que sentimento de mal-estar indica que chegou o momento da mudança, de escutar outra voz; ele destaca que, pela primeira vez, vamos para eleições em que setores importantes do governo passaram para a oposição: Marina Silva e Eduardo Campos; "Tomara que algum candidato, espero que do meu partido, tenha a coragem de dizer as coisas com sensatez, de uma maneira que convença as pessoas de que há um caminho", diz (Foto: Roberta Namour)


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247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a dizer que o projeto político do Partido dos Trabalhadores (PT) está esgotado, apesar de reconhecer seu mérito. Ele defende gente com uma visão diferente no Planalto. “Não digo que eles não possam voltar, nem acredito que tudo o que foi feito estava errado. Não estava. Mas chegou a hora. Quatro anos de mais do mesmo é perigoso”.

Em entrevista ao El Pais, FHC critica o governo Lula e diz que a corrupção foi mais grave antes, durante “o Governo anterior”. “A novidade é que a corrupção agora é grupal, e antes era individual, e isso causa uma espécie de absolvição: se é para o partido, então não é pecado”, diz.

Segundo ele, há um sentimento de mal-estar que não é exatamente um sentimento antigoverno ou anti-PT: "Não sou pessimista, mas, como pano de fundo, há uma crise mundial da democracia representativa. É uma situação delicada, que exige uma liderança com mais visão". "Tomara que algum candidato, espero que do meu partido, tenha a coragem de dizer as coisas com sensatez, de uma maneira que convença as pessoas de que há um caminho", acrescenta.

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Para FHC, chegou o momento de escutar outra voz. "Hoje, pela primeira vez, vamos para eleições em que setores importantes do Governo passaram para a oposição: Marina Silva e Eduardo Campos. Os dois foram ministros do Lula. Isso significa que provavelmente a diferença de votos tão forte que Dilma obteve no Nordeste e no Norte do país não irá se repetir".

Leia aqui a entrevista na integra.

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