Barbosa descarta de vez candidatura. Em 2014

Na estreia do programa de entrevistas do jornalista Roberto D´Ávila na GloboNews, presidente do STF afirma que ainda pretende ficar “um tempinho” na Praça dos Três Poderes após deixar a presidência da corte; sobre a AP-470, diz que as penas foram duras como outras já aplicadas pelo Supremo; disse ainda que as medidas de combate à corrupção no Brasil são ineficazes e, em referência ao processo por racismo que propôs contra Ricardo Noblat, que as marcas da escrividão ainda estão presentes nas coisas mais comezinhas

Na estreia do programa de entrevistas do jornalista Roberto D´Ávila na GloboNews, presidente do STF afirma que ainda pretende ficar “um tempinho” na Praça dos Três Poderes após deixar a presidência da corte; sobre a AP-470, diz que as penas foram duras como outras já aplicadas pelo Supremo; disse ainda que as medidas de combate à corrupção no Brasil são ineficazes e, em referência ao processo por racismo que propôs contra Ricardo Noblat, que as marcas da escrividão ainda estão presentes nas coisas mais comezinhas
Na estreia do programa de entrevistas do jornalista Roberto D´Ávila na GloboNews, presidente do STF afirma que ainda pretende ficar “um tempinho” na Praça dos Três Poderes após deixar a presidência da corte; sobre a AP-470, diz que as penas foram duras como outras já aplicadas pelo Supremo; disse ainda que as medidas de combate à corrupção no Brasil são ineficazes e, em referência ao processo por racismo que propôs contra Ricardo Noblat, que as marcas da escrividão ainda estão presentes nas coisas mais comezinhas (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - "Por enquanto não, não agora”. Com essas palavras, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, descartou de vez disputar as eleições em 2014, embora tenha deixado no ar a dúvida sobre seu ingresso na carreira política em pleitos futuros. Barbosa foi a personalidade de estreia do programa de entrevistas do jornalista Roberto D´Ávila no canal por assinatura GloboNews. O programa foi ao ar na noite do sábado (22).

Barbosa, que teria ainda mais 11 anos de STF antes da aposentadoria compulsória quando completar 70 anos, sugeriu que pode deixar a corte antes do tempo: "Pretendo ficar mais um tempinho aqui, tenho quase 11 anos, mas ainda vou decidir o que fazer nos próximos meses." Dicado pelo presidente Lula em 2003, ele preside o Supremo até outubro próximo, quando deve ser substituído pelo ministro Ricardo Lewandowsky.

Relator da Ação Penal 470, o chamado Mensalão (que qualifica como um processo de sete anos de muito desgaste, tanto físico como mental), Barbosa ganhou notoriedade pela verve agressiva e pela dureza das decisões contra o réus, especialmente os do núcleo petista do processo. Seu afã em encarcerar José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares o alçaram à condição de algoz do petismo, gerando especulações e uma campanha para que deixasse a corte e disputasse, logo na estreia na política, a Presidência da República.

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Mas, segundo o próprio disse a D´Ávila, a ideia não o comove: "Recebo inúmeras manifestações de carinho, pedidos de cidadãos comuns para que me lance nessa briga, mas não me emocionei ainda com a ideia". Ele despista, alegando que a vida pública no Brasil tornou-se um "apedrejamento constante", dizendo que prefere se manter alheio a quase tudo o que se passa na Praça dos Três Poderes.

Barbosa criticou a mídia pela ampla cobertura da AP-470 e negou que as penas tenham sido exageradas. "Examino as penas que foram aplicadas ao mensalão às penas aplicadas e chanceladas pelo Supremo a pessoas comuns. Convido aqueles que criticam o supremo por ter aplicado essas penas a fazer esse tipo de comparação. O supremo chancela em habeas corpus coisas muito, mais muito mais pesadas."

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Sem determinar qual modo seria o mais eficaz, Barbosa diz que o país ainda não encontrou os mecanismos, a forma correta e eficaz de combater a corrupção.

Em relação ao processo por racismo que move contra o jornalista Ricardo Noblat, de O Globo, Barbosa disse ser falta de honestidade intelectual dizer que o Brasil se livrou das marcas da escravidão. “Estão presentes nas coisas mais comezinhas. Basta dar uma volta aqui no Supremo ou qualquer repartição pública para ver a repartição dos papéis."

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Aqui, a íntegra em vídeo.

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