FHC compara situação de Dilma à de João Goulart

Cinquenta anos depois do golpe militar de 1964, o ex-presidente do PSDB vê no governo Dilma reflexos da crise que levou à deposição de Jango: "Nossa democracia está se enraizando, mas ainda estamos em busca de um modo mais eficaz", diz; "Ninguém quer dar golpe hoje no Brasil, mas ninguém sabe muito bem como atender demandas que aparecem de repente, com esses mecanismos lentos, muitas vezes desconectados, que são o Palácio e o Congresso"; segundo ele, o meio mais saudável de conduzir o Congresso à tomada de decisões de interesse nacional é convencer a opinião pública das suas razões

Cinquenta anos depois do golpe militar de 1964, o ex-presidente do PSDB vê no governo Dilma reflexos da crise que levou à deposição de Jango: "Nossa democracia está se enraizando, mas ainda estamos em busca de um modo mais eficaz", diz; "Ninguém quer dar golpe hoje no Brasil, mas ninguém sabe muito bem como atender demandas que aparecem de repente, com esses mecanismos lentos, muitas vezes desconectados, que são o Palácio e o Congresso"; segundo ele, o meio mais saudável de conduzir o Congresso à tomada de decisões de interesse nacional é convencer a opinião pública das suas razões
Cinquenta anos depois do golpe militar de 1964, o ex-presidente do PSDB vê no governo Dilma reflexos da crise que levou à deposição de Jango: "Nossa democracia está se enraizando, mas ainda estamos em busca de um modo mais eficaz", diz; "Ninguém quer dar golpe hoje no Brasil, mas ninguém sabe muito bem como atender demandas que aparecem de repente, com esses mecanismos lentos, muitas vezes desconectados, que são o Palácio e o Congresso"; segundo ele, o meio mais saudável de conduzir o Congresso à tomada de decisões de interesse nacional é convencer a opinião pública das suas razões (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Exilado durante o início da ditadura militar, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou ao Brasil em 1968 para criar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Três décadas depois do golpe, ele vê nos problemas de Dilma com o Congresso reflexos da crise que derrubou Jango. "Nossa democracia está se enraizando, mas ainda estamos em busca de um modo mais eficaz", diz. "Ninguém quer dar golpe hoje no Brasil, mas ninguém sabe muito bem como atender demandas que aparecem de repente, com esses mecanismos lentos, muitas vezes desconectados, que são o palácio e o Congresso."

Em 1964, FHC diz que o governo estava perdendo o controle da situação. “Jango assustava os proprietários e a classe média mais tradicional quando prometia reforma agrária e reforma urbana. Nós estávamos na Guerra Fria, e a tendência era radicalizar”.

continua após o anúncio

Ele cita a relação com o Congresso como decisiva para o equilíbrio do poder: “Isso vinha desde Jânio Quadros. Ele tinha tudo na mão, eleito pelo povo, e um Congresso com o qual podia negociar, mas quis impor a autoridade presidencial sobre o Congresso e não conseguiu”. 

Nesse contexto, diz que Dilma tem que pedir mais ao Congresso a tomada de decisões de interesse nacional. “Para isso, o mecanismo mais saudável é convencer a opinião pública das suas razões”, diz (leia aqui a entrevista à Folha de S. Paulo).

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247