Amaral: Aécio também é adversário de Eduardo

O vice-presidente do PSB, ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (CE), pondera que o 'pacto de não-agressão' entre seu correligionário Eduardo Campos e o senador tucano Aécio Neves não deve fazer esquecer que o pré-candidato do PSDB tem também "uma disputa eleitoral objetiva" com o ex-governador de Pernambuco na disputa pelo Palácio do Planalto; "Temos uma disputa com o governo, mas também uma disputa eleitoral objetiva com o PSDB", diz Amaral

O vice-presidente do PSB, ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (CE), pondera que o 'pacto de não-agressão' entre seu correligionário Eduardo Campos e o senador tucano Aécio Neves não deve fazer esquecer que o pré-candidato do PSDB tem também "uma disputa eleitoral objetiva" com o ex-governador de Pernambuco na disputa pelo Palácio do Planalto; "Temos uma disputa com o governo, mas também uma disputa eleitoral objetiva com o PSDB", diz Amaral
O vice-presidente do PSB, ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (CE), pondera que o 'pacto de não-agressão' entre seu correligionário Eduardo Campos e o senador tucano Aécio Neves não deve fazer esquecer que o pré-candidato do PSDB tem também "uma disputa eleitoral objetiva" com o ex-governador de Pernambuco na disputa pelo Palácio do Planalto; "Temos uma disputa com o governo, mas também uma disputa eleitoral objetiva com o PSDB", diz Amaral (Foto: Romulo Faro)


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247 - O vice-presidente do PSB, ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (CE), afirma em entrevista ao Poder Online que o 'pacto de não-agressão' entre seu correligionário Eduardo Campos e o senador tucano Aécio Neves não deve fazer esquecer que o pré-candidato do PSDB tem também "uma disputa eleitoral objetiva" com o ex-governador de Pernambuco na disputa pelo Palácio do Planalto.

"Temos uma disputa com o governo, mas também uma disputa eleitoral objetiva com o PSDB", diz Roberto Amaral.

Ele fala também da estratégia do PSB para fazer Eduardo Campos decolar nas pesquisas de intenção de voto e admite que a prioridade é alavanca-lo nos três maiores estados da região Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os dois primeiros detêm os maiores colégios eleitorais do País.

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"A prioridade eleitoral é o que eu chamo de triângulo das bermudas: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro". Abaixo os principais trechos e aqui a entrevista completa do vice-presidente do PSB.

As pesquisas mostram que o principal desempenho do Eduardo Campos ainda é no nordeste, mas que nas outras regiões está por volta dos 4%...

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Eu não estou lendo pesquisa nenhuma, não estou preocupado com nenhuma delas. A gente sabe que pesquisa com muita antecedência tem uma possibilidade de manipulação muito grande. A essa altura, uma pesquisa e nada é a mesma coisa. O que pode fazer alguma diferença é a pesquisa qualitativa, aí sim.

Como quais, por exemplo?

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Como as que dizem que há um desgaste muito grande do governo, um desejo por mudança. Mas que, ao mesmo tempo, os que não estão satisfeitos com o atual sistema também não querem uma mudança brusca, como representa o Aécio. Eu leio essas sondagens qualitativas como indicadores do grande espaço para a alvorada do Eduardo campos.

Uma outra pesquisa interessante para o Campos é a de que, entre o eleitorado que conhece bem Dilma, Aécio e Campos ele poderia superar até a Dilma, não é?

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Exatamente. Ele é desconhecido, mas entre os que conhece passa a crescer muito. Então a nossa estratégia é clara, está nos discursos. Vamos fazer a mudança, mas não vamos olhar o Brasil pelo retrovisor, vamos olhar pelo para-brisas. Corrigir o que precisa ser corrigido e melhorar o que precisa ser melhorado. O país está cansado dessa dicotomia.

O senhor já defendeu diversas vezes que a candidatura do Campos não é de oposição ao atual governo. Mas como conciliar essa postura e o pacto de não-agressão com o Aécio Neves?

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Nós não somos oposição porque temos uma parcela de responsabilidade deste governo, que não vamos jogar pela janela. Participamos de todo o governo Lula e parte do governo Dilma. E também não temos propriamente um pacto de não-agressão. O que foi feito, inicialmente, é um entendimento de que não deveríamos ficar nos esgaçando – PSB e PSDB – enquanto o governo ficaria só olhando da plateia. Mas também sabemos que só temos duas opções, no quadro de hoje – e amanhã posso dar outra resposta. Ou a Dilma se elege no primeiro turno ou vai para o segundo. Neste caso, só sobra uma vaga para o Campos e o Aécio disputarem. Ou seja, temos uma disputa com o governo, mas também uma disputa eleitoral objetiva com o PSDB.

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