Janine: eleição tem agora apenas dois candidatos

Segundo o intelectual Renato Janine Ribeiro, a presidente Dilma Rousseff excluiu o ex-presidente Lula do jogo e Eduardo Campos não foi capaz de se sobrepor a Aécio Neves; ou seja, disputa será polarizada, mais uma vez, entre PT e PSDB; segundo Janine, Campos procurou ser o "tucano leve" e Dilma mostrou a Lula que não cederá seu lugar

Segundo o intelectual Renato Janine Ribeiro, a presidente Dilma Rousseff excluiu o ex-presidente Lula do jogo e Eduardo Campos não foi capaz de se sobrepor a Aécio Neves; ou seja, disputa será polarizada, mais uma vez, entre PT e PSDB; segundo Janine, Campos procurou ser o "tucano leve" e Dilma mostrou a Lula que não cederá seu lugar
Segundo o intelectual Renato Janine Ribeiro, a presidente Dilma Rousseff excluiu o ex-presidente Lula do jogo e Eduardo Campos não foi capaz de se sobrepor a Aécio Neves; ou seja, disputa será polarizada, mais uma vez, entre PT e PSDB; segundo Janine, Campos procurou ser o "tucano leve" e Dilma mostrou a Lula que não cederá seu lugar (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 - O intelectual Renato Janine Ribeiro publica, nesta segunda, o artigo Mudou o cenário político (leia aqui a íntegra), em que diz que a eleição presidencial de 2014 está restrita a dois candidatos: a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). A disputa, segundo ele, se polarizou entre PT e PSDB.

"O primeiro sinal de mudança, esta semana, foi que Dilma decidiu lutar pela reeleição. Jornalistas bem informados asseguravam que Lula se dispunha a ser candidato. A presidenta fez então uma declaração sem precedentes em sua história: disse que confiava na "lealdade" de Lula a ela. Ora, a palavra "lealdade" tem uma cor hierárquica. É mais comum eu me dizer leal a meu superior, do que ele se considerar leal a mim, seu subordinado. O que Dilma disse foi, em outras palavras: "Eu sou a presidenta". E quero continuar sendo. Não desisto fácil - nem mesmo em favor de Lula", diz ele.

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"Ao mesmo tempo, Aécio adquiria uma vantagem sobre Eduardo, que perdia votos ao demonstrar excessiva timidez em suas tomadas de posição. O ex-governador de Pernambuco tenta, faz tempo, caracterizar-se como uma oposição "light", que procuraria ser o pós-PT mais que o anti-PT", afirma. "Eduardo também procurou ser o tucano leve. Quis ser aceitável para os que se cansaram de um lado ou outro, mas sem com isso irem do PSDB ao PT ou vice-versa. O problema, com isso, é que o candidato ficou sem identidade ou público próprio."

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