Kassab ao 247: aliança com Aécio seria "impossível"

Em entrevista ao 247, o ex-prefeito Gilberto Kassab comentou a especulação política do fim de semana: a de que Henrique Meirelles, filiado ao seu PSD, poderá ser vice na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014; "uma tese furada", afirmou; Kassab explica que o apoio à reeleição da presidente Dilma foi o primeiro compromisso assumido pelo PSD e não será quebrado; o que não significa que diretórios regionais do partido não possam adotar caminhos mais próximos ao PSDB; "mas nada muda na aliança nacional com Dilma", assegura; alívio no Planalto

Em entrevista ao 247, o ex-prefeito Gilberto Kassab comentou a especulação política do fim de semana: a de que Henrique Meirelles, filiado ao seu PSD, poderá ser vice na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014; "uma tese furada", afirmou; Kassab explica que o apoio à reeleição da presidente Dilma foi o primeiro compromisso assumido pelo PSD e não será quebrado; o que não significa que diretórios regionais do partido não possam adotar caminhos mais próximos ao PSDB; "mas nada muda na aliança nacional com Dilma", assegura; alívio no Planalto
Em entrevista ao 247, o ex-prefeito Gilberto Kassab comentou a especulação política do fim de semana: a de que Henrique Meirelles, filiado ao seu PSD, poderá ser vice na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014; "uma tese furada", afirmou; Kassab explica que o apoio à reeleição da presidente Dilma foi o primeiro compromisso assumido pelo PSD e não será quebrado; o que não significa que diretórios regionais do partido não possam adotar caminhos mais próximos ao PSDB; "mas nada muda na aliança nacional com Dilma", assegura; alívio no Planalto (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, filiado ao PSD, não será o vice na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Quem garante é o próprio presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab. "Impossível", disse ele ao 247.

A especulação surgiu neste domingo depois que a jornalista Vera Magalhães, editora do Painel, levantou a hipótese (leia mais aqui).

Com Meirelles, Aécio conseguiria ampliar seu arco de alianças, teria mais tempo de televisão e também atrairia um quadro respeitado, que, durante oito anos, serviu ao governo do ex-presidente Lula.

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No entanto, Kassab garante que isso não passa de especulação. "Uma tese furada", garante. "O primeiro compromisso assumido pelo PSD foi o apoio à reeleição da presidente Dilma e não será quebrado", afirma.

Segundo o ex-prefeito, que deve disputar o governo de São Paulo em 2014, as especulações surgem em razão das escolhas regionais dos diretórios do PSD, onde, em alguns casos, não há alinhamento com o PT.

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Um dos exemplos é o do Amazonas, onde o atual governador, Omar Aziz, irá lançar candidato próprio, mas o PT preferiu apoiar o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Outro, o de Goiás, onde o deputado Vilmar Rocha (PSD-GO), que preside o diretório estadual, será candidato ao Senado na chapa do governador Marconi Perillo.

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No Paraná, o principal quadro do partido, Rheinold Stephanes (PSD-PR), é secretário da Casa Civil do governo do também tucano Beto Richa, que, assim como Perillo, concorre à reeleição.

Entretanto, Kassab garante que as agendas regionais não terão influência na decisão nacional, já tomada na criação do partido. Tanto é assim que ele próprio se sente à vontade para uma eventual composição com Geraldo Alckmin em São Paulo, caso seja vencida a tese da candidatura própria. Mas afirma que a tendência é concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, tendo Henrique Meirelles como seu candidato ao Senado – e não como vice de Aécio. "Ele está estudando sua reinserção na vida pública, mas eu apostaria que, se vier, será ao Senado".

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As declarações de Kassab, certamente, trarão alívio ao PT e ao Palácio do Planalto, uma vez que o PSD dispõe de um bom tempo de televisão, que, assim, permanecerá com a presidente Dilma, cuja prioridade é justamente ampliar ao máximo seu arco de alianças, num momento de turbulências políticas e oscilações nas pesquisas eleitorais.

 

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