PP anuncia apoio à reeleição de Dilma, mas reconhece divisão no partido

Partido Progressista anunciou nesta terça-feira que apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff, apesar de o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), admitir que há uma ala que não quer a aliança com o PT; "Eu gostaria que a senhora fosse unanimidade, mas temos divisões e temos que enfrentar isso", disse, durante almoço em Brasília

Partido Progressista anunciou nesta terça-feira que apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff, apesar de o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), admitir que há uma ala que não quer a aliança com o PT; "Eu gostaria que a senhora fosse unanimidade, mas temos divisões e temos que enfrentar isso", disse, durante almoço em Brasília
Partido Progressista anunciou nesta terça-feira que apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff, apesar de o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), admitir que há uma ala que não quer a aliança com o PT; "Eu gostaria que a senhora fosse unanimidade, mas temos divisões e temos que enfrentar isso", disse, durante almoço em Brasília (Foto: Gisele Federicce)


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BRASÍLIA (Reuters) - O Partido Progressista (PP) anunciou nesta terça-feira que apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff, apesar do presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), admitir durante o anúncio que há uma ala da legenda que não quer a aliança com o PT.

"Eu gostaria que a senhora fosse unanimidade, mas temos divisões e temos que enfrentar isso", disse Nogueira ao anunciar o apoio à reeleição, em almoço em Brasília.

"Grande maioria do nosso partido apoia sua reeleição. Tenho certeza que no dia 25 de junho vamos sacramentar esse apoio", afirmou o parlamentar em referência à data da convenção nacional da sigla.

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Em 2010, o PP, que já integra a gestão petista desde o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandando o Ministério das Cidades, não apoiou formalmente Dilma.

A petista agradeceu o apoio "prévio" da legenda. "Quero dizer que estou muito feliz de estar aqui e muito feliz com esse apoio, que eu chamaria de apoio prévio", disse Dilma.

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"Nós temos situações extremas, situações de conflito, situações de que nem todo mundo concorda conosco e isso faz parte da democracia, principalmente num país tão diverso como o nosso", reconheceu Dilma.

O partido entregou à Dilma um documento com 11 pontos como sugestão para o programa de governo. Entre eles, alguns polêmicos, com um que pede um Estado menor e menos interventor.

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"Um Estado mais enxuto e menos interventor. Busca da economicidade com diminuição de desperdício; aumento da eficiência da máquina pública e da prestação de serviços ao cidadão. Redução da carga tributária, com reformulação da estrutura de impostos vigentes", diz o trecho sugerido pelo PP ao programa de governo de Dilma.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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