Em sua "guerra ao terror", Dilma mira Empiricus

Depois da trapalhada do Santander, que previu uma tragédia econômica em caso de reeleição da presidente Dilma Rousseff e em seguida pediu desculpas, o QG da campanha petista comemorou neste domingo uma nova vitória; por decisão da Justiça Eleitoral serão retiradas do ar, pelo Google, todas as peças publicitárias da empresa de análise de ações Empiricus Research; os anúncios, que se alastravam pela internet, tinham slogans polêmicos; "como se proteger da Dilma", era um deles; "o fim do Brasil", é outro; para o PT, as peças publicitárias faziam parte de uma estratégia de "terrorismo econômico"

Depois da trapalhada do Santander, que previu uma tragédia econômica em caso de reeleição da presidente Dilma Rousseff e em seguida pediu desculpas, o QG da campanha petista comemorou neste domingo uma nova vitória; por decisão da Justiça Eleitoral serão retiradas do ar, pelo Google, todas as peças publicitárias da empresa de análise de ações Empiricus Research; os anúncios, que se alastravam pela internet, tinham slogans polêmicos; "como se proteger da Dilma", era um deles; "o fim do Brasil", é outro; para o PT, as peças publicitárias faziam parte de uma estratégia de "terrorismo econômico"
Depois da trapalhada do Santander, que previu uma tragédia econômica em caso de reeleição da presidente Dilma Rousseff e em seguida pediu desculpas, o QG da campanha petista comemorou neste domingo uma nova vitória; por decisão da Justiça Eleitoral serão retiradas do ar, pelo Google, todas as peças publicitárias da empresa de análise de ações Empiricus Research; os anúncios, que se alastravam pela internet, tinham slogans polêmicos; "como se proteger da Dilma", era um deles; "o fim do Brasil", é outro; para o PT, as peças publicitárias faziam parte de uma estratégia de "terrorismo econômico" (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Depois de obter do comando do Santander um pedido de desculpas e a demissão dos responsáveis por um relatório que previa caos econômico em caso de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PT comemorou, neste domingo, uma nova vitória. Por determinação da Justiça Eleitoral, o Google retirará do ar todas as peças publicitárias da empresa de análise de ações "Empiricus Research", que, segundo o PT, também faziam "terrorismo econômico".

Os slogans da Empiricus, que se alastravam pela internet, eram polêmicos. Um deles dizia "Como se proteger da Dilma". Outro foi um dos primeiros a comparar a derrota da seleção brasileira na Copa por 7 a 1 para a Alemanha com dados econômicos (7% de inflação, 1% de crescimento), numa metáfora que, logo depois, foi usada por adversários da presidente Dilma na disputa eleitoral. O relatório mais fala até no "fim do Brasil". Isso mesmo, o fim do Brasil.

Conheça aqui quem faz a Empiricus e leia abaixo postagem do site Muda Mais sobre a determinação do TSE:

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Saiba como proteger da Empiricus: TSE determina retirada de propaganda irregular

No último dia 25 de julho, a campanha de Dilma Rousseff entrou com uma representação judicial junto ao TSE contra a Empiricus Consultoria & Negócios (link is external),Aécio Neves e o Google por propaganda eleitoral irregular. Hoje (27), a justiça determinou que o o google retire imeditatamente do ar toda e qualquer propaganda irregular da Empiricus. 

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Nós já dissemos aqui como funciona a atuação da Empiricus, empresa que se define como “casa independente de análise de ações” e oferece recomendações sobre o mercado financeiro. Já explicamos aqui como as consultoras e empresas do ramo têm usado a especulação eleitoral para criar um cenário de terror nestas eleições de 2014.

Pois bem, ao contrário da oposição – que entra com representações judiciais a cada passo da Presidenta da República (link is external)– nós respeitamos o direito de livre expressão, conforme previsto no Marco Civil da Internet - a legislação mais avançada no que diz respeito à rede no mundo todo e que o governo federal, em parceria com a sociedade civil, tornou possível.

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Acontece que o conteúdo divulgado pela Empiricus em sites de grande circulação como os dos jornais O Estado de Minas(link is external) e Correio Braziliense (link is external) ultrapasa os limites da liberdade de informação e fere o que está previsto na legislação eleitoral. Ao anunciar formas de “proteger o seu patrimônio da Dilma”, a empresa cria um cenário de terror creditando à reeleição da presidenta uma possível oscilação (normal, diga-se de passagem) do mercado financeiro. Tal qual fez o banco Santander nesta semana, como noticiamos aqui.

Além da propaganda contrária à Dilma, a empresa ainda criou chamadas favoráveis ao candidato da oposição, Aécio Neves. Ao abrir uma página vinculada a um anúncio da Empiricus e clicar em uma notícia sobre política, você corre o risco de se deparar com a seguinte mensagem: "E se o Aécio Neves Ganhar? Que ações devem subir se o Aécio Ganhar a Eleição? Descubra Aqui, já".

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Nós somos a favor da liberdade de expressão e, mais ainda, do jogo limpo – dentro e fora de campanha. ADilminha é Paz e Amor, mas respeito é bom e a gente gosta. Empiricus, chega de propaganda eleitoral irregular!

 

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