O nome da crise não é Dilma

Mesmo no arco mais amplo de crítica ao momento político do País, com partidos enfraquecidos e líderes desgastados, não há fato, rumor ou fofoca que liguem a presidente Dilma Rousseff a qualquer gesto de aposta numa crise institucional; ao contrário; em seus quatro anos de mandato, Dilma nunca agiu como incendiária nem como bombeira; simplesmente  procurou manter o Executivo afastado e se abster de comentários sobre assuntos do Judiciário e o Legislativo; no momento em que se discute a importância da sustentação política do futuro presidente, estrategistas da campanha acreditam que esse é um ponto a ser explorado no enfrentamento com Marina Silva, do PSB

Mesmo no arco mais amplo de crítica ao momento político do País, com partidos enfraquecidos e líderes desgastados, não há fato, rumor ou fofoca que liguem a presidente Dilma Rousseff a qualquer gesto de aposta numa crise institucional; ao contrário; em seus quatro anos de mandato, Dilma nunca agiu como incendiária nem como bombeira; simplesmente  procurou manter o Executivo afastado e se abster de comentários sobre assuntos do Judiciário e o Legislativo; no momento em que se discute a importância da sustentação política do futuro presidente, estrategistas da campanha acreditam que esse é um ponto a ser explorado no enfrentamento com Marina Silva, do PSB
Mesmo no arco mais amplo de crítica ao momento político do País, com partidos enfraquecidos e líderes desgastados, não há fato, rumor ou fofoca que liguem a presidente Dilma Rousseff a qualquer gesto de aposta numa crise institucional; ao contrário; em seus quatro anos de mandato, Dilma nunca agiu como incendiária nem como bombeira; simplesmente  procurou manter o Executivo afastado e se abster de comentários sobre assuntos do Judiciário e o Legislativo; no momento em que se discute a importância da sustentação política do futuro presidente, estrategistas da campanha acreditam que esse é um ponto a ser explorado no enfrentamento com Marina Silva, do PSB (Foto: Ana Pupulin)


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247 – A falta de sustentação da candidata Marina Silva em seu próprio partido, o PSB que enfrenta neste momento uma luta renhida em sua alta cúpula, e a previsão de ter estreita minoria no próximo Congresso despertaram o debate sobre a importância do vencedor das eleições atuar pela estabilidade institucional. Essa é uma avaliação corrente entre os estrategistas da campanha da presidente Dilma Rousseff. Eles se preparam para abordar frontalmente o tema num eventual segundo turno contra Marina.

O mesmo ponto não será atacado, porém, se, na mesma possibilidade de ocorrer uma segunda volta, o adversário for Aécio Neves, do PDDB. Com sua longa trajetória política e tradição de conciliador, Aécio jamais foi visto pelo PT como um possível foco de crise institucional.

Contra Marina, na garantia de que um segundo mandato transcorrerá em tranquilidade de relações, a partir do Executivo, com o Legislativo e o Judiciário, a campanha petista já sabe o que mostrar: os primeiros quatro anos de Dilma na Presidência.

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No especialmente conturbado período de 2010 até agora, com o julgamento de dois anos da AP 470, o chamado mensalão, prisões de políticos conhecidos nacionalmente, dezenas de operações da Polícia Federal, escândalos de corrupção, denúncias por delação premiada e toda sorte de cascas de banana espalhadas na mídia praticamente todos os dias, Dilma agiu da mesma maneira. Invisível.

A presidente não pode ser incluída, nem mesmo pelo mais injusto e leviano dos críticos, em qualquer fato, rumor ou fofoca a respeito de incentivo ao choque entre poderes ou desestabilização de seus representantes. Ao contrário.

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- Eu sempre tenho muito cuidado com essas coisas, não me cabe comentar nada porque eu sou representante de um Poder que respeita os demais, declara a presidente, invariavelmente, toda vez que algum microfone se aproxima dela para arrancar ao mesmo uma farpa na direção das instituições.

No comando da campanha do PT, julga-se que esse comportamento que, como dizem os jornalista, "não dá lead", pode ser muito poderoso para um frente a frente com Marina no segundo turno.

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A adversária do PSB tem passado a campanha eleitoral até aqui cercada de dúvidas sobre sua capacidade de ter boas relações com o Poder Legislativo. Neste momento específico, Marina mal tem sustentação dentro do PSB, onde foi parar depois de sair do PT, do PV e não conseguir montar o Rede. O presidente nacional da legenda, Roberto Amaral, chamou uma reunião do Diretório Nacional do partido para ser eleito para a presidência, mas levantou duras críticas do vice de Marina, Beto Albuquerque. Cada um deles representa, respectivamente, as correntes pró e contra Marina na agremiação.

Esse quadro interno pode, é claro, se acomodar, mas é difícil imaginar, desde já, como será o convívio dela, se vier a se eleger, com o dia a dia de pequenas e grandes armadilhas das quais Brasília é repleta.

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Dilma, lembra-se no comando da campanha, se deixar que as crises passassem ao largo, sem sua participação – e por mais que se tentou incluí-la entre, por exemplo, as inúmeras provocações do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa contra o PT ou para explicar operações da Polícia Federal feitas a todo momento na sua gestão. Nessas emboscadas, Dilma não caiu. O perfil de estabilidade do Poder Executivo com Dilma deverá ser mais explorado em caso de haver uma segunda volta eleitoral.

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