Feldman diz que apoio de Marina a Dilma é “difícil”

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247 – Coordenador da campanha de Marina Silva (PSB), Walter Feldman afirmou nesta segunda-feira 6, em entrevista à rádio CBN, que um apoio à presidente Dilma Rousseff no segundo turno seria "difícil". Com pouco mais de 22 milhões de votos, Marina foi derrotada e ficou fora da segunda etapa da disputa, que será entre a petista e o tucano Aécio Neves.

"É um apoio difícil. Inegável que durante a campanha ficou claro a intenção da administração do PT, da campanha eleitoral, de que o governo de Dilma foi extraordinário. Isso não correspondia e não corresponde à realidade. Nós sabemos que o quadro é muito difícil", declarou o ex-tucano.

Segundo ele, a definição sobre o apoio no segundo turno deverá ser anunciada ainda nessa semana pela coligação do PSB. Haverá reuniões independentes dos partidos e, depois, da coligação. De acordo com Feldman, é possível até mesmo um cenário em que a Rede, projeto de Marina Silva, e o PSB, partido que a ex-senadora se filiou para apoiar Eduardo Campos, sigam caminhos diferentes.

"A Rede tem sua independência. É um partido abrigado pelo PSB, já que não foi aprovado pelo TSE. Trabalhamos em conjunto, Rede e PSB. Mas temos nossas identidades e, eventualmente, as nossas diferenças", disse Feldman. No discurso que fez ontem após a conclusão da apuração dos votos, Marina indicou que deve ficar na oposição (leia aqui).

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