Aécio: “Brasil tem medo dos monstros do presente”

Em entrevista ao lado do governador reeleito Geraldo Alckmin e do senador eleitor José Serra, Aécio Neves devolve ataque desferido na véspera pela presidente Dilma Rousseff, que afirmou que brasileiros não querem a volta dos "fantasmas do passado"; "O medo real agora é dos fantasmas do presente", disse Aécio, citando "corrupção, inflação e recessão" como esses elementos; comitê central de campanha lotado; tucanos de alta plumagem com sorrisos rasgados; "Quero ampliar meus votos em São Paulo", manifestou Aécio, despreocupado com relação a eventual apoio de Marina Silva; "Vamos dar tempo ao tempo"

Em entrevista ao lado do governador reeleito Geraldo Alckmin e do senador eleitor José Serra, Aécio Neves devolve ataque desferido na véspera pela presidente Dilma Rousseff, que afirmou que brasileiros não querem a volta dos "fantasmas do passado"; "O medo real agora é dos fantasmas do presente", disse Aécio, citando "corrupção, inflação e recessão" como esses elementos; comitê central de campanha lotado; tucanos de alta plumagem com sorrisos rasgados; "Quero ampliar meus votos em São Paulo", manifestou Aécio, despreocupado com relação a eventual apoio de Marina Silva; "Vamos dar tempo ao tempo"
Em entrevista ao lado do governador reeleito Geraldo Alckmin e do senador eleitor José Serra, Aécio Neves devolve ataque desferido na véspera pela presidente Dilma Rousseff, que afirmou que brasileiros não querem a volta dos "fantasmas do passado"; "O medo real agora é dos fantasmas do presente", disse Aécio, citando "corrupção, inflação e recessão" como esses elementos; comitê central de campanha lotado; tucanos de alta plumagem com sorrisos rasgados; "Quero ampliar meus votos em São Paulo", manifestou Aécio, despreocupado com relação a eventual apoio de Marina Silva; "Vamos dar tempo ao tempo" (Foto: Marco Damiani)


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247 – Fazia tempo que o comitê central da campanha do PSDB em São Paulo, no bairro do Jardim América, não via tanta gente. De jornalistas estrangeiros a dirigentes do partido, o casarão de dois andares ficou pequeno para receber a mídia que compareceu à primeira entrevista coletiva do presidenciável Aécio Neves após sua passagem para o segundo turno:

- Me surpreendi ontem à noite, quando a candidata oficial falou que o povo tem medo dos fantasmas do passado, registrou Aécio, com um mote na ponta da língua, que exprimiu a seguir:

- O que os brasileiros têm medo são os monstros do presente, a corrupção, a inflação alta e a recessão, rebateu ele, produzindo a frase de ataque á campanha adversária.

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O senador mineiro afirmou que pretende fazer "uma campanha limpa, de alto nível" no segundo turno.

Diante de pelo menos vinte câmeras de vídeo, o senador mineiro falou ao lado do governador Geraldo Alckmin, que deixou o Palácio dos Bandeirantes para prestigiar a entrevista, do candidato a vice Aloysio Nunes Ferreira e do senador eleito José Serra.

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- Agora é Aécio na cabeça, resumiu um sorridente Alckmin, que lembrou ter chamado Aécio "de o mais paulista dos mineiros – e foi isso o que se viu na expressiva votação dele em nosso Estado".

O comparecimento em peso dos tucanos vitoriosos em São Paulo foi uma mensagem direta do PSDB paulista de que não fará jogo duplo em relação ao seu candidato.

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- Nossa votação foi um reconhecimento pelo que fizemos e confiança pelo que iremos fazer, justificou Serra.

- E nós vamos jogar toda a nossa força, todo o nosso empenho, para que Aécio amplie a sua votação em São Paulo, prosseguiu Serra, para quem o Estado desempenhou um "papel vital" para a ida do senador mineiro para o segundo turno.

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Aécio mostrou que pretende debater assuntos da predileção dos petistas, como o combate à pobreza:

- Nosso compromissos é pela erradicação da pobreza, é não apenas pela sua erradicação, disse ele, que tratou a presidente Dilma Rousseff, na maior parte do encontro com a mídia, por "candidata oficial".

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Em ótimo humor, antes do início da entrevista Alckmin disse a alguns jornalistas, em tom de brincadeira, que gostou tanto do resultado das eleições, em que se reelegeu com mais de 55% dos votos, que daria "férias de dois meses a todos os que trabalharam".

No comitê central, também estavam sorridentes do vice Aloysio Nunes e o ex-governador Alberto Goldman, que coordenou a campanha tucana no Estado. Eleito como primeiro suplente de Serra para o Senado, o secretário de Energia José Aníbal dava sua interpretação para o momento da candidatura da presidente Dilma:

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- Ela perdeu sua personalidade debaixo das ordens de seu marqueteiro-chefe, o João Santana. Dilma não está conseguindo ser ela mesma.

Na expectativa de tucanos como Aníbal, as primeiras pesquisas de opinião para o segundo turno "devem já mostrar o Aécio na frente".

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