Aécio fecha com Alckmin e Marina o fim da reeleição

Candidato do PSDB reitera compromisso já expressado de enterrar mecanismo da reeleição e transformar mandato presidencial  para período de cinco anos; garantia é tapete vermelho para a apoio de Marina Silva, do PSB, que ela deve anunciar na quinta-feira 9; ontem, em conversa fechada no Palácio dos Bandeirantes, governador Geraldo Alckmin ouviu igual promessa do senador mineiro; bom de costura, Aécio Neves ganhou apoio sincero com iniciativa de deixar sua própria sucessão em aberto; Aécio ainda responsabilizou presidente Dilma Rousseff por sua conversão ao modelo de mandato único 

Candidato do PSDB reitera compromisso já expressado de enterrar mecanismo da reeleição e transformar mandato presidencial  para período de cinco anos; garantia é tapete vermelho para a apoio de Marina Silva, do PSB, que ela deve anunciar na quinta-feira 9; ontem, em conversa fechada no Palácio dos Bandeirantes, governador Geraldo Alckmin ouviu igual promessa do senador mineiro; bom de costura, Aécio Neves ganhou apoio sincero com iniciativa de deixar sua própria sucessão em aberto; Aécio ainda responsabilizou presidente Dilma Rousseff por sua conversão ao modelo de mandato único 
Candidato do PSDB reitera compromisso já expressado de enterrar mecanismo da reeleição e transformar mandato presidencial  para período de cinco anos; garantia é tapete vermelho para a apoio de Marina Silva, do PSB, que ela deve anunciar na quinta-feira 9; ontem, em conversa fechada no Palácio dos Bandeirantes, governador Geraldo Alckmin ouviu igual promessa do senador mineiro; bom de costura, Aécio Neves ganhou apoio sincero com iniciativa de deixar sua própria sucessão em aberto; Aécio ainda responsabilizou presidente Dilma Rousseff por sua conversão ao modelo de mandato único  (Foto: Aline Lima)


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247 – Nascido e criado nos bastidores da grande política, o candidato do PSDB, Aécio Neves, está colhendo os frutos por uma proposta feita ainda no primeiro turno, incluída em seu plano de governo e que agora vai se mostrando estratégica para conseguir apoios sinceros entre correligionários e, especialmente, junto à adversária Marina Silva. Trata-se do fim da reeleição, com o estabelecimento, no lugar do mandato de cinco anos para presidente da República e demais cargos públicos.

Nesta terça-feira 7, Aécio reiterou a promessa, de olho em estender um tapete vermelho para receber Marina Silva, do PSB, e seu apoio explícito na quinta-feira 9.

- Sou a favor do mandato de cinco anos sem reeleição para todos os cargos públicos, disse Aécio hoje, em São Paulo. E deu detalhes sobre a iniciativa:

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-  A questão deste mandato em especial tem que ser discutida no Congresso por uma razão específica. Não estamos falando do fim da reeleição para presidente da República apenas, em que a decisão unilateral do candidato resolveria o problema. Estamos falando de reeleição de governadores e de prefeitos. Precisa haver um entendimento no Congresso Nacional em relação a isso, apontou Aécio.

Essa proposta soa como música para dois dos principais correligionários de Aécio, o governador reeleito Geraldo Alckmin e o senador eleito José Serra. Fica aberta a porta para eles tentarem uma acomodação entre si ou disputarem, sem a concorrência de Aécio no Palácio do Planalto, a indicação pelo partido para a próxima disputa – seja ela em 2018 ou, como quer Aécio, em 2019.

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Aécio não perdeu a chance de fazer carga contra a adversária Dilma Rousseff para justificar a proposta. Segundo ele, ela "degradou" o conceito de reeleição.

- Houven uma mistura sem limites entre o público, o privado e o partidário, assinalou o senador tucano.

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- Se eu já tinha algumas dúvidas sobre a possibilidade e as vantagens da reeleição, acho que a presidente Dilma acabou por desmoralizá-la por completo, cravou Aécio.

O candidato tucano afirmou que já se comunicou por telefone com o vice de Marina, Beto Albuquerque.

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- Falei por telefone com o Beto, apenas uma palavra de amigo. Cumprimentei pelo desempenho, como falei ontem por telefone com a candidata Marina, e agradeci o seu telefonema, prosseguiu.

Ele não demonstra pressa em receber o apoio da chapa do PSB, exatamente porque já o considera garantido, ainda que não declare:

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- Vamos ter tranquilidade. Agora é hora de os partidos discutirem internamente. Cada uma dessas forças tem o seu sistema de decisão, tem os seus colegiados. Seria estranho que não os ouvissem. Vamos aguardar com muita serenidade, ressaltou ele.

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