Lula ataca recuo e pede melhor organização ao PT

Em meio a intrigas de que estaria distante da campanha, ex-presidente distribui puxões de orelha no PT em público e nos bastidores, impõe mudanças na campanha e volta a viajar; "Eu não quero carreata, quero passeata indo de porta em porta explicando o governo da Dilma", esbravejou ele em reunião com sindicalistas; "Cadê a militância na rua, quem está organizando isso?"; a caminho de Belém e Manaus, Lula estará em Belo Horizonte no sábado; agenda paralela e telefonemas diários a presidente Dilma Rousseff; "Não adianta tentar separar os dois", diz assessor

Em meio a intrigas de que estaria distante da campanha, ex-presidente distribui puxões de orelha no PT em público e nos bastidores, impõe mudanças na campanha e volta a viajar; "Eu não quero carreata, quero passeata indo de porta em porta explicando o governo da Dilma", esbravejou ele em reunião com sindicalistas; "Cadê a militância na rua, quem está organizando isso?"; a caminho de Belém e Manaus, Lula estará em Belo Horizonte no sábado; agenda paralela e telefonemas diários a presidente Dilma Rousseff; "Não adianta tentar separar os dois", diz assessor
Em meio a intrigas de que estaria distante da campanha, ex-presidente distribui puxões de orelha no PT em público e nos bastidores, impõe mudanças na campanha e volta a viajar; "Eu não quero carreata, quero passeata indo de porta em porta explicando o governo da Dilma", esbravejou ele em reunião com sindicalistas; "Cadê a militância na rua, quem está organizando isso?"; a caminho de Belém e Manaus, Lula estará em Belo Horizonte no sábado; agenda paralela e telefonemas diários a presidente Dilma Rousseff; "Não adianta tentar separar os dois", diz assessor (Foto: Ana Pupulin)


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247 - Foi um Lula esbravejante, na quinta-feira 9, na famosa quadra do Sindicato dos Bancários, na rua Tabatiguera, em São Paulo que deu o maior puxão de orelhas nas bases do PT neste segundo turno eleitoral:

- Cadê a militância do PT, cadê a gente na rua, onde foi parar a nossa boca de urna, perguntou Lula, em tom de cobrança, ao ambiente lotado de sindicalistas.

- Não quero carreata, quero passeata, o nosso povo de porta a porta explicando o que o governo da Dilma fez, continuou Lula, que estava em seus melhores momentos de João Ferrador, o personagem do sindicato dos metalúrgicos do ABC.

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O 'sermão' de Lula aos sindicalistas é lembrado por assessores do ex-presidente como a maior prova do empenho que ele está dedicando à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

A agenda de Lula também é mostrada como prova de que os rumores, em notas de mídia, de afastamento entre ele e a presidente Dilma Rousseff, não têm base real.

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- Eles têm cumprido uma agenda paralela previamente acertada, além de se falarem todos os dias, diz a assessoria de Lula. O que pode parecer uma informação banal, neste caso, tem peso específico.

Entre os auxiliares de Lula há a percepção de que o PSDB está fazendo a campanha do 'já ganhou', procurando desarticular os militantes do PT. O ex-presidente chamou para si o trabalho de reaglutinar a organização partidária, por isso teria estado ausente de compromissos públicos nos últimos dias.

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Lula fará campanha em Belém, Manaus e Rio Branco, entre quinta e sexta-feiras, para desembarcar em Belo Horizonte, no sábado, para uma caminhada no centro da capital mineira com o governador eleito Fernando Pimentel. A presidente Dilma Rousseff ainda não confirmou presença no evento, mas deve comparecer. Será a primeira vez que Lula e Dilma se encontrarão neste segundo turno.

Em pessoa e por telefone, Lula tem cobrado dos chefes do PT o aumento da organização da campanha:

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- Quem são os responsáveis por distribuição de material, quem monta os eventos, como está a agenda?, perguntou Lula, em forte tom de cobrança, na reunião na quadra dos bancários.

Lula tem avaliado que o desempenho de Dilma vai depender muito do desempenho da militância do partido. O ex-presidente insiste que a linha de comunicação deve ser a de comparação entre o projeto presente do PT e o do passado do PSDB.

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