Discutir Lula-2018 agora não ajuda Dilma em nada

Colunista do 247 Tereza Cruvinel lembra fatos que deixam claro que o segundo mandato da presidente Dilma enfrentará uma oposição mais ressentida do que das outras vezes: o pedido de auditoria do PSDB, as 'diatribes' de Gilmar Mendes, o saudosismo, mesmo que localizado, da ditadura militar; "Neste ambiente envenenado, dizem alguns dirigentes petistas, falar na candidatura de Lula em 2018 não contribui para a necessária distensão. Dilma agora precisa governar", diz a jornalista; movimento também "enfraquece" Dilma, opina um dirigente; "mas enquanto nem Lula nem o PT fizeram uma declaração firme a respeito, o assunto continuará em pauta, elevando a paúra da oposição e ofuscando o brilho da vitória de Dilma"

26/10/2014- Brasília- DF, Brasil-  O ex-presidente Lula parabeniza a presidenta reeleita, Dilma Rousseff. Foto: Ricardo Stuckert/ Insituto Lula
26/10/2014- Brasília- DF, Brasil- O ex-presidente Lula parabeniza a presidenta reeleita, Dilma Rousseff. Foto: Ricardo Stuckert/ Insituto Lula (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O atual "ambiente envenenado", apresentado por fatos como o pedido de auditoria do sistema eleitoral pelo PSDB, derrotado nas eleições, as 'diatribes' do ministro do STF Gilmar Mendes, o ato que pediu o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar no último sábado, mostra que o segundo mandato da petista enfrentará uma oposição mais ressentida do que das outras vezes, afirma a jornalista Tereza Cruvinel, em seu blog no 247.

"Neste ambiente envenenado, dizem alguns dirigentes petistas, falar na candidatura de Lula em 2018 não contribui para a necessária distensão. Dilma agora precisa governar", diz a jornalista. "Mas cabe também ao PT contribuir para a distensão", acrescenta. Falar em Lula agora também "enfraquece" Dilma, diz um dirigente petista. "Quando há sucessor à vista, diz um adágio político, até o café começa a ser servido frio", reproduz a colunista.

Tereza Cruvinel ressalta que alguns vêm se esforçando para tirar o assunto da pauta e lembra que "tudo começou com a declaração jocosa de Rui Falcão, presidente do PT, no dia da eleição" – quando questionado sobre 2018, disse preferir Lula. "A partir de uma brincadeira o assunto ganhou asas. Mas como nem Lula nem o PT fizeram uma declaração firme a respeito, ele continuará em pauta, elevando a paúra da oposição e ofuscando o brilho da vitória de Dilma", constata.

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