Temer convoca aliados para aprovação de mudança na meta de superávit

Presidente da República em exercício, Michel Temer deu início nesta terça-feira às conversas para um acordo com os partidos da base aliada para a rápida aprovação do projeto de lei que amplia a possibilidade de abatimento dos investimentos do PAC e das desonerações tributárias da meta de superávit primário; "Comecei a conversar hoje para construir esta fórmula que o governo está aventando", disse Temer

Presidente da República em exercício, Michel Temer deu início nesta terça-feira às conversas para um acordo com os partidos da base aliada para a rápida aprovação do projeto de lei que amplia a possibilidade de abatimento dos investimentos do PAC e das desonerações tributárias da meta de superávit primário; "Comecei a conversar hoje para construir esta fórmula que o governo está aventando", disse Temer
Presidente da República em exercício, Michel Temer deu início nesta terça-feira às conversas para um acordo com os partidos da base aliada para a rápida aprovação do projeto de lei que amplia a possibilidade de abatimento dos investimentos do PAC e das desonerações tributárias da meta de superávit primário; "Comecei a conversar hoje para construir esta fórmula que o governo está aventando", disse Temer (Foto: Gisele Federicce)


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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da República em exercício, Michel Temer, deu início nesta terça-feira às conversas para um acordo com os partidos da base aliada para a rápida aprovação do projeto de lei que amplia a possibilidade de abatimento dos investimentos do PAC e das desonerações tributárias da meta de superávit primário.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 prevê que a meta pode ser abatida em até 67 bilhões de reais, considerando os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento e as desonerações. Mas como os resultados do primário têm sido ruins, essa cifra não seria suficiente para cumprir a meta fiscal.

Nesta terça, o governo enviou um projeto de lei alterando a LDO e permitindo que até a totalidade dos investimentos do PAC e desonerações poderão ser abatidos da meta. Até setembro, esse valor já era de aproximadamente 123 bilhões de reais.

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"Comecei a conversar hoje para construir esta fórmula que o governo está aventando, que é exatamente retirar do superávit as desonerações e os investimentos do PAC", disse Temer a jornalistas após reunião com líderes do governo, do PT e do PMDB.

Ainda nesta terça ele se reunirá com líderes de outros partidos aliados para fechar um acordo para uma aprovação rápida do projeto.

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Temer não descartou conversar com os líderes de partidos da oposição pelo acordo.

"Se for o caso (chamarei a oposição). Porque essa não é uma questão exatamente do governo, e sim do Estado", argumentou.

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Ele acertou com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a antecipação para quarta-feira da reunião do Congresso, agendada inicialmente para o dia 18.

Nessa sessão conjunta da Câmara e do Senado os parlamentares devem analisar mais de 50 vetos presidenciais que trancam a pauta de votações e impedem a votação de qualquer outra matéria.

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O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que será o relator do projeto, afirmou que poderá entregar seu relatório à Comissão Mista de Orçamento, onde a matéria também será votada, já na quarta.

Temer disse que a expectativa é que o projeto possa ser votado numa sessão do Congresso na próxima semana.

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O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), disse que consultará a bancada sobre o acordo, mas que não acredita que isso será um problema.

"Da parte do PMDB não há obstáculo. A realidade é que temos um problema factual, a meta não será atingida e o governo precisa dessa flexibilização", disse Cunha a jornalistas na saída da reunião.

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(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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