Lava Jato também traz custo político ao governo

Privado das informações sobre os políticos que serão denunciados em fevereiro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, "o Palácio do Planalto vê-se impedido de montar seu 'escalão de confiança' no Congresso", afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel; ela prevê um "quadro nebuloso" para o ambiente e como única ação possível do governo o apoio a Renan Calheiros e Arlindo Chinaglia; Tereza acredita que "o segundo governo Dilma sofrerá assim duas graves consequências da Lava Jato, uma econômica e outra política"

Privado das informações sobre os políticos que serão denunciados em fevereiro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, "o Palácio do Planalto vê-se impedido de montar seu 'escalão de confiança' no Congresso", afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel; ela prevê um "quadro nebuloso" para o ambiente e como única ação possível do governo o apoio a Renan Calheiros e Arlindo Chinaglia; Tereza acredita que "o segundo governo Dilma sofrerá assim duas graves consequências da Lava Jato, uma econômica e outra política"
Privado das informações sobre os políticos que serão denunciados em fevereiro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, "o Palácio do Planalto vê-se impedido de montar seu 'escalão de confiança' no Congresso", afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel; ela prevê um "quadro nebuloso" para o ambiente e como única ação possível do governo o apoio a Renan Calheiros e Arlindo Chinaglia; Tereza acredita que "o segundo governo Dilma sofrerá assim duas graves consequências da Lava Jato, uma econômica e outra política" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Se a Operação Lava Jato pode prejudicar investimentos e até o PIB de 2015, conforme projeção da Consultoria Tendências, "não menos grave começa a ser o impacto das investigações sobre a agenda política do ano e sobre a articulação parlamentar do Governo Dilma", afirma Tereza Cruvinel, em seu blog no 247.

A jornalista diz que o Planalto, "privado de qualquer informação confiável sobre os políticos que serão denunciados em fevereiro pelo procurador-geral da República ao STF, por envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobrás", vê-se impedido de montar seu "escalão de confiança" no Congresso.

Tereza prevê um "quadro nebuloso" sobre o ambiente depois das denúncias (com todas as suas consequências, que vão de cassações à "morte" política de alguns personagens). "O máximo que o Planalto pode fazer é apoiar a reeleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado e fortalecer a candidatura de Arlindo Chinaglia", diz ela.

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O segundo governo Dilma sofrerá assim duas graves consequências da Lava Jato, uma econômica e outra política. Pensando na primeira, na fala da Granja do Torto a presidente defendeu punição para as pessoas que tenham cometido ilícitos, não para as empresas. Como tocar projetos de infraestrutura com as maiores empresas do país na UTI? Já as preocupações políticas ainda não estão sendo verbalizadas mas também estão no radar do Planalto. Num quadro destes, como falar em reforma política? Tiremos o cavalinho da chuva.

Leia aqui a íntegra do texto.

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