FHC joga no impeachment com ardil e dissimulação

Ex-presidente segue se achando um príncipe – faz o que quer; jogada do momento é aposta pesada, porém encoberta, no impeachment; parecer de Ives Gandra, que dá justificativa jurídica ao golpe no voto popular em Dilma Rousseff, foi pedido por advogado de Fernando Henrique; este, como sempre, diz que nada tem a ver com isso, e sustenta que impeachment não é questão política; em artigo esta semana, ex-presidente levantou a bola do Judiciário contra o Legislativo e o Executivo

Ex-presidente segue se achando um príncipe – faz o que quer; jogada do momento é aposta pesada, porém encoberta, no impeachment; parecer de Ives Gandra, que dá justificativa jurídica ao golpe no voto popular em Dilma Rousseff, foi pedido por advogado de Fernando Henrique; este, como sempre, diz que nada tem a ver com isso, e sustenta que impeachment não é questão política; em artigo esta semana, ex-presidente levantou a bola do Judiciário contra o Legislativo e o Executivo
Ex-presidente segue se achando um príncipe – faz o que quer; jogada do momento é aposta pesada, porém encoberta, no impeachment; parecer de Ives Gandra, que dá justificativa jurídica ao golpe no voto popular em Dilma Rousseff, foi pedido por advogado de Fernando Henrique; este, como sempre, diz que nada tem a ver com isso, e sustenta que impeachment não é questão política; em artigo esta semana, ex-presidente levantou a bola do Judiciário contra o Legislativo e o Executivo (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Usando como ardil o advogado José Oliveira Costa, que trabalha em seu instituto, e dissimulando suas reais intenções, o ex-presidente Fernando Henrique está no centro do noticiário em torno do impeachment. Foi graças a FHC, que, por meio de seu advogado, pediu um parecer ao tributarista e jurista Ives Gandra Martins – que, naturalmente, encontrou legislação que poderia levar ao impedimento da presidente --, que o tema voltou com força a circular nos meios políticos.

No domingo, em artigo, o ex-presidente já havia deixado suas digitais na articulação do golpe contra Dilma. Ele enalteceu as qualidades do Poder Judiciário e toda a sua importância para a democracia, mas colocando os juízes num pedestal acima dos poderes Legislativo e, especialmente, Executivo. O ato seguinte foi assistir, de camarote, às repercussões do parecer de Gandra.

Bem ao seu estilo de não comprometer-se diretamente com seus próprios atos – até hoje FHC não admite que teve qualquer responsabilidade no apagão energético ocorrido em seu governo -, Fernando Henrique não admitiu, inicialmente, que o pedido do parecer tivesse sido uma iniciativa de um funcionário do Instituto FHC. Mas foi descoberto.

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Agora, quando questionado sobre o tema pelo qual está batalhando, FHC diz que a matéria não é política, mas técnica. Trata-se de nova dissimulação. O próprio Ives Gandra, em seu parecer, afirma, com todas as letras, que, mesmo tendo encontrado argumentos jurídicos para responsabilizar Dilma pela corrupção na Petrobras e, assim, apeá-la do cargo de presidente da República, ainda por esse caminho 'o impeachment é político'.

FHC diz que não, que a matéria é jurídica. Exatamente como defendeu em seu artigo dominical.

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O certo é que, com esses ardis e dissimulações, o ex-presidente conseguiu o que queria – tumultuar um momento complexo jogando, com todas as suas fichas, na derrubada de Dilma, dentro da tese do quanto pior, melhor.

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