Altman: com Bendine, Dilma “vira o jogo na Petrobras”

Quem apostou que a presidente "bateria novamente a mão no tatame, entregando mais uma trincheira estratégica do Estado para operadores do capital, agora morde a língua", analisa o jornalista Breno Altman sobre a escolha de Aldemir Bendine para o comando da Petrobras; "O atual chefe do BB representa linha de resistência diante da escalada de forças privatistas para tomar de assalto a estatal do petróleo", diz; "A nomeação de Bendine constitui resposta ousada. Apesar de não ser quadro do PT ou da esquerda, com carreira inteiramente construída no Banco do Brasil, é aliado inquestionável do processo de mudanças iniciado em 2003"; em nota, a estatal confirmou a indicação

Quem apostou que a presidente "bateria novamente a mão no tatame, entregando mais uma trincheira estratégica do Estado para operadores do capital, agora morde a língua", analisa o jornalista Breno Altman sobre a escolha de Aldemir Bendine para o comando da Petrobras; "O atual chefe do BB representa linha de resistência diante da escalada de forças privatistas para tomar de assalto a estatal do petróleo", diz; "A nomeação de Bendine constitui resposta ousada. Apesar de não ser quadro do PT ou da esquerda, com carreira inteiramente construída no Banco do Brasil, é aliado inquestionável do processo de mudanças iniciado em 2003"; em nota, a estatal confirmou a indicação
Quem apostou que a presidente "bateria novamente a mão no tatame, entregando mais uma trincheira estratégica do Estado para operadores do capital, agora morde a língua", analisa o jornalista Breno Altman sobre a escolha de Aldemir Bendine para o comando da Petrobras; "O atual chefe do BB representa linha de resistência diante da escalada de forças privatistas para tomar de assalto a estatal do petróleo", diz; "A nomeação de Bendine constitui resposta ousada. Apesar de não ser quadro do PT ou da esquerda, com carreira inteiramente construída no Banco do Brasil, é aliado inquestionável do processo de mudanças iniciado em 2003"; em nota, a estatal confirmou a indicação (Foto: Gisele Federicce)


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247 – "É mais do que uma surpresa" a escolha da presidente Dilma Rousseff por Aldemir Bendine, do Banco do Brasil, para assumir a presidência da Petrobras no lugar de Graça Foster, afirma Breno Altman, do portal Opera Mundi e colunista do 247. "O atual chefe do BB representa linha de resistência diante da escalada de forças privatistas para tomar de assalto a estatal do petróleo", opina ele.

"Muitos apostaram que Dilma bateria novamente a mão no tatame, entregando mais uma trincheira estratégica do Estado para operadores do capital, no afã de relaxar o crescente cerco sobre o governo. Quem assim o previu, agora morde a língua. Incluindo o modesto signatário desse blog", escreve o jornalista, que classifica a nomeação como uma "resposta ousada" do governo. Leia um trecho de seu artigo:

Apesar de não ser quadro do PT ou da esquerda, com carreira inteiramente construída no Banco do Brasil, é aliado inquestionável do processo de mudanças iniciado em 2003. Ainda que não sejam conhecidas publicamente suas posições sobre regime de partilha e política de conteúdo nacional, por exemplo, seria difícil imaginar que venha a ser capturado por interesses de grupos privatistas. Além do mais, conhece bastante bem a empresa que irá assumir e apresenta inegável expertise no tratamento de imbróglios financeiros, como é o caso.

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Ele ressalta que "sindicatos dos bancários reclamam de sua mão de ferro em embates e negociações salariais, mas é obrigatório reconhecer que os laços de lealdade e identidade de Bendine se entrelaçam com o campo progressista". Este é o motivo, diz Altman, de "as ações da Petrobrás despencaram após a divulgação de seu nome como presidente da empresa", como acontece nesta sexta-feira 6.

Leia aqui a íntegra do texto em seu blog parceiro do 247.

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