Dilma reúne núcleo duro e João Santana monta show
Marqueteiro do PT organiza a divulgação, em grande estilo, do plano de desburocratização das micro e pequenas empresas; ato no Palácio do Planalto na próxima semana terá discurso da presidente, que tem aparecido pouco desde a reeleição; ontem, ela se reuniu com o chamado 'núcleo duro' no Palácio da Alvorada, composto pelos ministros que fazem parte da articulação política do governo; no encontro, Dilma tentou colocar em prática os conselhos dados por Lula; ações principais para os próximos meses serão blindar a CPI da Petrobras e salvar o pacote de ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy; para o ex-presidente, Dilma também deve fazer as pazes com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
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247 – A presidente Dilma Rousseff atrairá os holofotes na próxima semana, em um ato organizado pelo marqueteiro do PT, João Santana, no Palácio do Planalto. Aparecendo pouco desde a reeleição, Dilma discursará no evento que irá divulgar, em grande estilo, o plano de desburocratização das micro e pequenas empresas.
O ato faz parte da estratégia de recuperação de imagem do governo, que passa pela crise da Petrobras e é alvo de críticas, até mesmo de alas do PT, pelo pacote de ajuste fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Na noite de ontem, a presidente reuniu, no Palácio da Alvorada, os seis ministros que integram a articulação política do governo, o chamado 'núcleo duro'. No encontro, ela tentou colocar em prática os conselhos dados pelo ex-presidente Lula quando se encontraram em São Paulo, na semana passada.
As principais ações do governo nos próximos meses não serão nada fáceis. Entre os desafios está blindar a CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, presidida pelo desafeto Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e salvar o pacote de ajuste fiscal econômico. Para Lula, Dilma deve levantar bandeira branca e conviver pacificamente com Cunha.
Coube ao ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, a missão de agendar uma série de encontros com líderes da Câmara e do Senado, incluindo a oposição, no intuito de reaproximar os partidos da base aliada no Congresso sobretudo com o PMDB de Eduardo Cunha, para que se torne mais fácil a tarefa de aprovar as medidas econômicas consideradas impopulares.
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