Cunha cobra de Dilma posição sobre Venezuela

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), exigiu da presidente Dilma Rousseff uma posição mais firme do Brasil sobre a prisão do prfeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; "Quero deixar o meu protesto pelas prisões absurdas do regime da Venezuela tentando calar a sua oposição. Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?", questionou Cunha neste domingo, 22; "Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato", completou; na sexta-feira, 20, presidente havia classificado os conflitos na Venezuela como "questão interna"

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), exigiu da presidente Dilma Rousseff uma posição mais firme do Brasil sobre a prisão do prfeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; "Quero deixar o meu protesto pelas prisões absurdas do regime da Venezuela tentando calar a sua oposição. Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?", questionou Cunha neste domingo, 22; "Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato", completou; na sexta-feira, 20, presidente havia classificado os conflitos na Venezuela como "questão interna"
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), exigiu da presidente Dilma Rousseff uma posição mais firme do Brasil sobre a prisão do prfeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; "Quero deixar o meu protesto pelas prisões absurdas do regime da Venezuela tentando calar a sua oposição. Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?", questionou Cunha neste domingo, 22; "Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato", completou; na sexta-feira, 20, presidente havia classificado os conflitos na Venezuela como "questão interna" (Foto: Aquiles Lins)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobrou neste domingo, 22, uma posição clara do governo da presidente Dilma Rousseff sobre a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusado por Maduro de tramar um "golpe".

Segundo Eduardo Cunha, "não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato."

Durante a entrega de credenciais a embaixadores no Palácio do Planalto, nessa sexta-feira, 20, a presidente Dilma disse que a detenção é uma "questão interna" da Venezuela. No mesmo dia, o Palácio do Itamaraty divulgou nota sobre a situação da Venezuela sem citar diretamente a prisão do prefeito. "O governo brasileiro acompanha com grande preocupação a evolução da situação na Venezuela e insta todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia", diz o texto.

continua após o anúncio

Eduardo Cunha defende que o Brasil condene a atitude do presidente venezuelano. "Quero deixar o meu protesto pelas prisões absurdas do regime da Venezuela tentando calar a sua oposição", afirmou. "Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?", questionou.

O prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso na quinta-feira, 19, e indiciado por conspiração e formação de quadrilha. No dia seguinte, um juiz acatou as acusações do Ministério Público (MP) e ordenou que o prefeito fosse levado a um presídio militar. A defesa nega as acusações e irá recorrer.

continua após o anúncio

Confira abaixo matéria da Reuters sobre a prisão de Antonio Ledezma.

Prisão do prefeito de Caracas mostra pânico de Maduro, diz esposa de Ledezma

continua após o anúncio

CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela está em pânico sobre a queda de sua popularidade e revelou sua face autoritária com a prisão do prefeito de Caracas, disse a mulher do político da oposição.

Antonio Ledezma, de 59 anos, foi capturado por agentes da inteligência em seu escritório na quinta-feira e acusado no dia seguinte por "conspirar" contra o governo socialista do presidente Nicolas Maduro.

continua após o anúncio

Em uma entrevista neste domingo, sua esposa Mitzy, 64, disse que Maduro estava exibindo suas tendências ditatoriais, prendendo o veterano político antes das importantes eleições parlamentares de 2015. "Maduro está aterrorizado, em pânico com a oposição. Ele sabe que todos os dias há mais adversários", disse Mitzy Ledezma.

Decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a escassez de produtos básicos de papel higiênico à farinha, e quase 70 por cento de inflação anual atingiram a popularidade de Maduro, eleito em 2013 para substituir o falecido Hugo Chavez.

continua após o anúncio

Mitzy Ledezma disse que a prisão de seu marido foi um divisor de águas. "Máscara de suposto democrata de Maduro caiu aos olhos do mundo", disse ela por telefone. "Ele cometeu um grande erro. Haverá um antes e depois... A oposição está mais unida do que nunca."

A prisão de Ledezma já provocou manifestações isoladas em Caracas e violência na cidade ocidental de San Cristobal, mas não provocou grande agitação no país profundamente polarizado. (Por Alexandra Ulmer)

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247