Alckmin: 'Não vejo razões para o impeachment'

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que apesar da crise política e ética vivenciada atualmente pelo governo federal ainda não existem razões para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo ele, não existem provas de que a presidente tenha cometido crime de responsabilidade e que é preciso aguardar até o fim o desenrolar das investigações da operação Lava Jato; antes dele, o governador de Goiás, Marconi Perillo já havia dito que não defendia "essa tese do impeachment, do golpe"

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que apesar da crise política e ética vivenciada atualmente pelo governo federal ainda não existem razões para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo ele, não existem provas de que a presidente tenha cometido crime de responsabilidade e que é preciso aguardar até o fim o desenrolar das investigações da operação Lava Jato; antes dele, o governador de Goiás, Marconi Perillo já havia dito que não defendia "essa tese do impeachment, do golpe"
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que apesar da crise política e ética vivenciada atualmente pelo governo federal ainda não existem razões para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo ele, não existem provas de que a presidente tenha cometido crime de responsabilidade e que é preciso aguardar até o fim o desenrolar das investigações da operação Lava Jato; antes dele, o governador de Goiás, Marconi Perillo já havia dito que não defendia "essa tese do impeachment, do golpe" (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse, nesta terça-feira (3),que apesar da crise política e ética vivenciada atualmente pelo governo federal ainda não existem razões para que seja pedido o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Alckmin disse que até o momento não existem provas de que a presidente tenha cometido crime de responsabilidade e que é preciso aguardar o desenrolar das investigações da operação Lava Jato da Polícia Federal sobre corrupção na Petrobras. O governador paulista é o segundo tucano graduado a refutar a tese do impeachment. Antes dele, o governador de Goiás, Marconi Perillo já havia dito que não defendia "essa tese do impeachment, do golpe".

"Em relação ao impeachment, não vejo neste momento razão para isso. Nós acabamos de sair de um processo eleitoral", disse Alckmin em entrevista à Rádio Jovem Pan. Apesar disso, ele ressaltou que se o regime político fosse parlamentarista e não presidencialista, a presidente Dilma já teria caído. "Se o regime fosse parlamentarista, o governo já tinha caído, porque perdeu a confiança. No presidencialismo, um impeachment é extremamente traumático", explicou.

Alckmin disse, ainda, que o PSDB não teme ser afetado pela lista de políticos que devem ser investigados pela Operação Lava Jato e que deverá ser entregue nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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"Temos uma crise grave econômica, extremamente difícil. Somada a ela, uma crise política, difícil de prever o desdobramento. E uma crise também de natureza ética, porque é inimaginável uma pessoa de quarto escalão, no primeiro aperto, dizer que devolve US$ 100 milhões. É uma situação difícil", analisou .

O comentário foi feito em cima do depoimento de delação premiada do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que firmou um acordo para devolver R$ 100 milhões que teriam disso desviados da estatal.

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Alckmin também destacou que as manifestações de rua são "extremamente saudáveis" à democracia. Apesar disso, ele defende que o PSDB não participe do ato marcado para o próximo dia 15 pelo impeachment da presidente Dilma. "O PSDB não vai participar de manifestação, porque ela é da sociedade, é espontânea", justificou.

O governador também criticou o discurso feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato em defesa da Petrobras, realizado no Rio de Janeiro na semana passada.

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Segundo ele, a declaração de Lula foi "extremamente infeliz" ao citar a existência de um "exército" que seria comandado pelo líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), João Pedro Stédile, para defender a presidente.

"Tudo que o Brasil não precisa é brasileiro contra brasileiro. É pregar a discórdia. Foi extremamente infeliz", ponderou.

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