CPI pega fogo e presidente é chamado de 'moleque'

A primeira reunião da CPI da Petrobras na Câmara dos deputados começou fervendo nesta manhã e faltou pouco para que parlamentares trocassem tapas; clima esquentou porque o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou a criação de quatro sub-relatorias, que, na interpretação dos petistas, visam enfraquecer o PT, que tem a relatoria, na pessoa do deputado Luiz Sergio (PT-RJ); exaltado, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) levantou de sua cadeira e chamou Hugo Motta de "moleque"

A primeira reunião da CPI da Petrobras na Câmara dos deputados começou fervendo nesta manhã e faltou pouco para que parlamentares trocassem tapas; clima esquentou porque o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou a criação de quatro sub-relatorias, que, na interpretação dos petistas, visam enfraquecer o PT, que tem a relatoria, na pessoa do deputado Luiz Sergio (PT-RJ); exaltado, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) levantou de sua cadeira e chamou Hugo Motta de "moleque"
A primeira reunião da CPI da Petrobras na Câmara dos deputados começou fervendo nesta manhã e faltou pouco para que parlamentares trocassem tapas; clima esquentou porque o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou a criação de quatro sub-relatorias, que, na interpretação dos petistas, visam enfraquecer o PT, que tem a relatoria, na pessoa do deputado Luiz Sergio (PT-RJ); exaltado, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) levantou de sua cadeira e chamou Hugo Motta de "moleque" (Foto: Romulo Faro)


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247 - A primeira reunião da CPI da Petrobras na Câmara dos deputados começou fervendo nesta manhã e faltou pouco para que parlamentares trocassem tapas em meio aos trabalhos. Clima esquentou porque o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou a criação de quatro sub-relatorias, que, na interpretação dos petistas, visam enfraquecer o PT, que tem a relatoria, na pessoa do deputado Luiz Sergio (PT-RJ). Exaltado, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) levantou de sua cadeira e chamou Hugo Motta de "moleque".

Motta, que chegou à presidência da CPI por meio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – que é desafeto do governo da presidente Dilma Rousseff – teve o seu comando questionado por representantes de diversos partidos, como PPS, PSOL e PSB, que reclamaram de não terem sido consultados sobre a escolha dos vice-presidentes da CPI e nem sobre a sobre a criação de sub-relatorias da CPI, o que pode reduzir o poder do cargo da relatoria ocupado pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).

Quando Motta foi indicar as sub-relatorias, os parlamentares contrários começaram a protestar. Em meio ao bate-boca Edmilson Rodrigues, chamou o peemedebista de "moleque". Irritado, Motta afirmou que "não admitirei desrespeito de vossas excelências. Quem manda aqui é o presidente, respeitando o regimento. Eu não aceito desrespeito. Vossa excelência me respeite.": "Eu não tenho medo de grito. Da terra de onde eu venho, homem não me grita", completou.

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Após a confusão, Rodrigues pediu desculpas e afirmou que a decisão sobre a criação das criar sub-relatorias deveria ser tomada após a exposição do plano de trabalho do presidente e ser submetida a plenário.

"Eu disse 'não a moleque essa CPI', não lhe chamei de 'moleque'. Naquilo que eu achar que é um desrespeito, eu realmente usarei os recursos democráticos, e às vezes o recurso democrático é impedir que uma violência institucional se realize. Me desculpe", disse Rodrigues. 

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Abaixo matéria da Agência Câmara. sobre o assunto.

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Criação de sub-relatorias causa tumulto na CPI da Petrobras

A criação de quatro sub-relatorias para a CPI da Petrobras causou polêmica e discussão no plenário 2, com gritos e trocas de ofensas. O tumulto começou com o anúncio, pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), da criação de quatro sub-relatorias, o que provocou grande discussão, com protestos do PT, PPS, Psol e PSB.

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Apesar de o relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ainda não ter apresentado seu plano de trabalho aos membros da comissão, a decisão do presidente de criar quatro sub-relatorias provocou divergências.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) apresentou questão de ordem para que o relator apresente o seu plano de trabalho antes da indicação dos sub-relatores. Ela disse que sub-relatorias podem ser dispensáveis. "Sabemos que as sub-relatorias estão sendo criadas para dar representatividade partidária à CPI, mas o trabalho do relator não é partidário", disse.

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O deputado Ivan Valente (Psol-SP) disse estranhar que o presidente indique sub-relatores. "Apesar de não existir previsão regimental para a criação de sub-relatorias, em outras CPIs isso sempre foi feito pelo relator e não pelo presidente."

O presidente da comissão e o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA) trocaram ofensas na comissão. O Psol, o PT, o PPS e o PSB reclamaram do fato de não terem sido consultados a respeito dos nomes que ocuparão as quatro sub-relatorias criadas pelo presidente.

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O deputado Afonso Florence (PT-BA) disse que a nomeação de quatro sub-relatores não está na pauta da reunião de hoje e quer o adiamento da decisão, com uma negociação entre os partidos representados na comissão para a indicação dos nomes.

Florence pediu ao presidente da CPI que seja feito um acordo entre os partidos, com base na proporcionalidade partidária, para a ocupação das anunciadas quatro sub-relatorias.

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Além de criar as sub-relatorias, o deputado Hugo Motta confirmou que a comissão só vai investigar os fatos e o período que constam do ato de sua criação. Isso significa que a CPI vai se concentrar no período entre 2005 e 2015, conforme decisão anunciada pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

As sub-relatorias são as de Superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias; Constituição de empresas com a finalidade de praticar atos ilícitos; Superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; e Irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África

 

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