Cardozo não acredita em confronto com o Congresso
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, nesta quinta-feira (5), não acreditar que a revelação dos nomes de políticos que devem ser investigados após serem citados por delatores da operação Lava Jato resulte em instabilidade para o Governo; "Não vejo por quê o governo vá ter um confronto com o Congresso por força da Operação Lava Jato. Não há razão para isso ocorra, uma vez que o papel do governo é garantir que as investigações sejam feitas e que todos atuem com absoluta autonomia e independência no exercício de suas funções", disse
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247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, nesta quinta-feira (5), não acreditar que a revelação dos nomes de políticos que devem ser investigados após serem citados por delatores da operação Lava Jato resulte em instabilidade para o Governo.
"Não vejo por quê o governo vá ter um confronto com o Congresso por força da Operação Lava Jato. Não há razão para isso ocorra, uma vez que o papel do governo é garantir que as investigações sejam feitas e que todos atuem com absoluta autonomia e independência no exercício de suas funções", disse o ministro.
Segundo ele, a Polícia Federal teve "autonomia" para conduzir as investigações. Cardozo também citou a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pelas acusações. Para o ministro, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem atuado com "independência".
"O governo, a única coisa que ele faz é garantir autonomia e não direciona investigações e não faz nada do que no passado já se fez", disse após participar de uma cerimônia no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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