JB, o candidato: governo mente sobre corrupção

Ex-ministro do Supremo Tribunal, Joaquim Barbosa rebateu o argumento que tem sido usado pelo governo Dilma de que, nos últimos anos, o combate à corrupção foi intensificado; segundo ele, que deverá ser candidato à presidência da República em 2018, quem faz esse trabalho é a Polícia Federal, o Ministério Público e o sistema judiciário; em palestra sobre ética, ele afirmou ter votado duas vezes em Lula e uma na presidente Dilma Rousseff, mas criticou o PT, que teria "visão messiânica"; argumento usado por Dilma é que, ao contrário de governos anteriores, denúncias de corrupção não foram engavetadas e os órgãos responsáveis tiveram autonomia para agir

Ex-ministro do Supremo Tribunal, Joaquim Barbosa rebateu o argumento que tem sido usado pelo governo Dilma de que, nos últimos anos, o combate à corrupção foi intensificado; segundo ele, que deverá ser candidato à presidência da República em 2018, quem faz esse trabalho é a Polícia Federal, o Ministério Público e o sistema judiciário; em palestra sobre ética, ele afirmou ter votado duas vezes em Lula e uma na presidente Dilma Rousseff, mas criticou o PT, que teria "visão messiânica"; argumento usado por Dilma é que, ao contrário de governos anteriores, denúncias de corrupção não foram engavetadas e os órgãos responsáveis tiveram autonomia para agir
Ex-ministro do Supremo Tribunal, Joaquim Barbosa rebateu o argumento que tem sido usado pelo governo Dilma de que, nos últimos anos, o combate à corrupção foi intensificado; segundo ele, que deverá ser candidato à presidência da República em 2018, quem faz esse trabalho é a Polícia Federal, o Ministério Público e o sistema judiciário; em palestra sobre ética, ele afirmou ter votado duas vezes em Lula e uma na presidente Dilma Rousseff, mas criticou o PT, que teria "visão messiânica"; argumento usado por Dilma é que, ao contrário de governos anteriores, denúncias de corrupção não foram engavetadas e os órgãos responsáveis tiveram autonomia para agir (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Ricardo Bomfim - O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, disse que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) mente quando diz que combate a corrupção. De acordo com ele, quem faz esse trabalho é a Polícia Federal, o Ministério Público e o sistema judiciário. 

Em palestra sobre ética e administração no centro de convenções Centrosul, Barbosa foi efusivamente aplaudido nos momentos em que falou sobre a corrupção e o PT. Ele rebateu o argumento amplamente explorado pela presidente em seus discursos de que nunca se combateu tanto a corrupção e que se os escândalos hoje aparecem é porque não são varridos para debaixo do tapete como ela alega que ocorria nos tempos do predecessor de Lula, Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

De acordo com o ex-ministro é o trabalho dos investigadores da PF, dos promotores e da Justiça que tem descoberto e desbaratado estes escândalos. O governo, na sua avaliação não teria "nada a ver com isso". Ele ainda qualificou a postura do governo no tema como "cínica". "Eles alegam: nós não inventamos a corrupção, sempre houve corrupção na vida brasileira, ou seja, é como se tivesse chegado a vez dele", ironizou. 

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No fim, Barbosa falou sobre ter votado duas vezes em Lula e uma em Dilma por ter esperança de que o partido fosse diferente dos outros e tivesse o poder de moralizar a política. Contudo opinou que esta mesma "fé" foi responsável por permitir que pessoas dentro do partido usassem o governo para enriquecer de maneira ilícita, uma vez que a "visão messiânica" de que o partido era imune à corrupção permitiu com que eles tivessem a ilusão de impunidade. 

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