PT quer convocar Aécio e Agripino na CPI na Petrobras
No requerimento de convocação de Aécio Neves, a bancada petista argumenta que Paulo Roberto Costa citou o PSDB como beneficiário do esquema da Lava Jato e que teria repassado R$ 10 milhões para o ex-presidente do partido Sérgio Guerra para comprar o "esvaziamento" de uma CPI sobre a Petrobras; sobre Agripino Maia, está embasada em acusação feita pelo empresário George Olímpio, que disse ter repassado ao parlamentar R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular no Rio Grande do Norte
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247 – A bancada do PT quer convocar o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o presidente do DEM, senador Agripino Maia, para depor na CPI da Petrobras. Os requerimentos serão apresentados na sessão desta quinta-feira 14, que está desde as 10 horas votando requerimentos. A comissão já aprovou a convocação de dezenas de pessoas.
No requerimento de convocação do ex-presidenciável Aécio Neves, a bancada petista na CPI argumenta que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, citou o PSDB em delação premiada como beneficiário do esquema de corrupção investigado pela comissão de inquérito. O delator também disse que teria repassado R$ 10 milhões para o ex-presidente do partido tucano Sérgio Guerra para comprar o "esvaziamento" de possível investigação de irregulares na estatal no Congresso Nacional.
"Portanto, a oitiva do senador Aécio Neves é fundamental para que esta CPI possa elucidar os atos de corrupção que foram efetivamente praticados, os agentes corruptores, os beneficiários e o modus operandi utilizado, ao mesmo tempo em que possibilitará ao referido depoente defender a agremiação que preside de tais alegações", afirmam os deputados no requerimento.
Já a convocação do senador Agripino Maia está embasada em acusação feita pelo empresário potiguar George Olímpio que disse ter repassado ao parlamentar R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular, investigado pela Operação Sinal Fechado, do Ministério Público do Rio Grande do Norte. O empresário deu detalhes em seu depoimento dos encontros ocorridos com o senador e da repartição do dinheiro combinada com ele.
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