Pedaladas de Dilma revelam calma em meio a crises

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff voltou a pedalar nas proximidades do Palácio do Alvorada em Brasília, como já havia feito no sábado; mais do que um cuidado com a saúde, os exercícios também revelam que ela não se deixou abalar pelas crises gêmeas na política e na economia; a primeira perdeu intensidade desde que os partidos de oposição desistiram do impeachment; a segunda atinge seu pior momento neste segundo trimestre, mas há também sinais positivos, como o superávit recorde na balança comercial registrado em maio; ao demonstrar tranquilidade, Dilma sinaliza que já enxerga uma saída para este início turbulento do seu segundo mandato

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff voltou a pedalar nas proximidades do Palácio do Alvorada em Brasília, como já havia feito no sábado; mais do que um cuidado com a saúde, os exercícios também revelam que ela não se deixou abalar pelas crises gêmeas na política e na economia; a primeira perdeu intensidade desde que os partidos de oposição desistiram do impeachment; a segunda atinge seu pior momento neste segundo trimestre, mas há também sinais positivos, como o superávit recorde na balança comercial registrado em maio; ao demonstrar tranquilidade, Dilma sinaliza que já enxerga uma saída para este início turbulento do seu segundo mandato
Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff voltou a pedalar nas proximidades do Palácio do Alvorada em Brasília, como já havia feito no sábado; mais do que um cuidado com a saúde, os exercícios também revelam que ela não se deixou abalar pelas crises gêmeas na política e na economia; a primeira perdeu intensidade desde que os partidos de oposição desistiram do impeachment; a segunda atinge seu pior momento neste segundo trimestre, mas há também sinais positivos, como o superávit recorde na balança comercial registrado em maio; ao demonstrar tranquilidade, Dilma sinaliza que já enxerga uma saída para este início turbulento do seu segundo mandato (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Por que, afinal, a presidente Dilma Rousseff pedala tranquila no momento em que seu governo se vê pressionado por duas crises simultâneas, na economia e na política? Nesta segunda-feira, assim como fizera no sábado, Dilma se exercitou com sua bicicleta, nos arredores do Palácio da Alvorada.

A primeira explicação, óbvia, é que depois de perder 15 quilos com sua dieta Ravenna, ela pretende manter o peso. “Eu vou outra vez falar para vocês: faço uma propaganda gratuita, até porque eu acho que as pessoas têm de andar, porque andar é grátis. Agora, se tiver uma bicicletinha, é bom pedalar. Se tiver um elástico, vou fazer uma musculação. Então, eu acho que, além de não exagerar na comida e ter uma refeição saudável, uma alimentação muito saudável, é importante exercício”, disse ela, na recente visita ao México.

No entanto, a atitude de Dilma revela mais do que isso. Na prática, sinaliza que ela já vislumbra sinais de arrefecimento das duas crises que atingiram seu governo neste início de segundo mandato.

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Na política, por exemplo, o turbilhão perdeu intensidade depois que os partidos de oposição, capitaneados pelo PSDB, desembarcaram do projeto golpista, que tentava produzir um impeachment sem lastro na realidade. Além disso, apesar da instabilidade nas relações com o PMDB, foi possível aprovar, no Senado, parte relevante do ajuste do ministro Joaquim Levy.

Na economia, o recuo do PIB do primeiro trimestre, de 0,2%, ficou abaixo das medianas do mercado, que apontavam retração de 0,5%. Não chega a ser uma boa notícia, especialmente porque o momento de queda mais aguda do PIB deverá ser este segundo trimestre de 2015, afetado por fatores como o corte de gastos decorrente do ajuste fiscal, os reajustes dos preços administrados e também as demissões das empresas atingidas pela Lava Jato.

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Sinais positivos

Mas também começam a surgir sinais positivos no horizonte. Nesta segunda-feira, por exemplo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio divulgou que o superávit da balança comercial em maio, de US$ 2,7 bilhões, foi o melhor em três anos – num sinal de que a economia já reage à desvalorização do real. Além disso, diversos analistas já apontam que a inflação convergirá para o centro da meta em 2016.

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Ao demonstrar sangue frio, num momento de grandes dificuldades, Dilma transmite um sinal positivo à sociedade: o de que é preciso encarar os problemas com naturalidade e certa paciência. Até porque são passageiros.

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