Temer: rompimento de Cunha causa “crisezinha política”
Vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer (PMDB-SP) disse que a saída do presiente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da base aliada do governo não acarreta em uma "instabilidade institucional"; de acordo com Temer, o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara após denúncia de que ele teria recebido propina é "uma decisão do Congresso Nacional"; "Quanto menos nós tivermos embaraços institucionais, melhor para o país", afirmou
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247 - O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), disse que o rompimento do correligionário e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) com o governo da presidente Dilma Rousseff gera uma "crisezinha politica", mas sem acarretar em uma "instabilidade institucional".
Temer, que está em viagem aos Estados Unidos, procurou minimizar as críticas feitas por Cunha e também pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que também integra os quadros do PMDB. De acordo com Temer, o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara é "uma decisão do Congresso Nacional". "Quanto menos nós tivermos embaraços institucionais, melhor para o país", observou.
Ele também evitou comentar as denúncias de que Cunha teria recebido US$ 5 milhões em propinas. "Não é prudente", afirmou Temer. O vice-presidente fez questão de ressaltar que rompimento de Cunha com o governo foi uma iniciativa pessoal do correligionário, não refletindo a posição da legenda, que permanece na base governista.
Temer disse, ainda, que a democracia brasileira está firme e que o país vive um momento de "alegria cívica", com ampla participação popular, apesar de "uma pequena crise econômica e um pouco da crise política, que será superada".
Antecipando-se a possíveis perguntas, Temer disse que as instituições estão funcionando com independência e que o país está empenhado no combate à corrupção. "Perguntarão os senhores se não há problemas como a corrupção. O que importa não é a existência da corrupção, mas o combate a ela, que está sendo feito às claras, nada subterrâneo".
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