Oposição que prega golpe se cala sobre Cunha

Um dia depois da revelação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será denunciado pela procuradoria-geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro, em razão de uma suposta propina de US$ 5 milhões, o presidente do principal partido de oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ainda não se manifestou; ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que o governo Dilma é "legal, mas não é legítimo", também se mantém calado; outro representante da oposição, Roberto Freire, presidente do PPS, afirmou que não interessa trazer a crise para o Congresso; tucanos mantêm silêncio e cautela por pragmatismo, uma vez que Cunha, mesmo fragilizado, tem poder para abrir eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff

Um dia depois da revelação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será denunciado pela procuradoria-geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro, em razão de uma suposta propina de US$ 5 milhões, o presidente do principal partido de oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ainda não se manifestou; ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que o governo Dilma é "legal, mas não é legítimo", também se mantém calado; outro representante da oposição, Roberto Freire, presidente do PPS, afirmou que não interessa trazer a crise para o Congresso; tucanos mantêm silêncio e cautela por pragmatismo, uma vez que Cunha, mesmo fragilizado, tem poder para abrir eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff
Um dia depois da revelação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será denunciado pela procuradoria-geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro, em razão de uma suposta propina de US$ 5 milhões, o presidente do principal partido de oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ainda não se manifestou; ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que o governo Dilma é "legal, mas não é legítimo", também se mantém calado; outro representante da oposição, Roberto Freire, presidente do PPS, afirmou que não interessa trazer a crise para o Congresso; tucanos mantêm silêncio e cautela por pragmatismo, uma vez que Cunha, mesmo fragilizado, tem poder para abrir eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (Foto: Leonardo Attuch)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O senador Aécio Neves (PSDB-MG), sempre tão ágil em divulgar notas que questionam a legitimidade do governo da presidente Dilma Rousseff, ainda não se manifestou sobre o caso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, que será denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, em razão de uma suposta propina de US$ 5 milhões, que teria sido paga pelo delator Júlio Camargo.

Da mesma forma, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, no início da semana, foi às redes sociais para dizer que o governo da presidente Dilma Rousseff é "legal, mas não é legítimo", ainda não pronunciou sobre o caso Cunha.

Na oposição, a linha geral tem sido de obsequioso silêncio, salvo raras exceções. Quem se pronunciou, por exemplo, foi o presidente do PPS, Roberto Freire. "O Psol quer trazer a crise para dentro do Congresso. A crise está nas mãos de Dilma e do Lula. Deixa a crise lá", disse ele, referindo-se à iniciativa do Psol, que pretende propor o afastamento do presidente da Câmara.

continua após o anúncio

O obsequioso silêncio que predomina entre os oposicionistas tem uma explicação. Cunha é quem, em tese, tem poder para abrir eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que teria apoio do PSDB, conforme já foi dito, nesta semana, pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

No entanto, mesmo entre os mais ferrenhos opositores, há um consenso sobre seu isolamento e sua fragilidade. "Se, como consequência de sua denúncia, Cunha acelerar o processo de impeachment contra a presidente Dilma, por exemplo, ficará do ato a suspeita de que se trata de uma retaliação pessoal", escreveu o jornalista Merval Pereira, do Globo, em sua coluna "O ocaso de Cunha", publicada nesta quinta-feira.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247