Dilma pede “mais tempo” para cumprir promessas
"Em nove meses desde a eleição, nós não conseguimos implementar o que prometemos para o segundo mandato. Eu digo: nos dê mais tempo e então nós poderemos alcançar as expectativas", afirmou a presidente, em entrevista ao jornal alemão Handelsbatt; sobre a situação econômica, Dilma Rousseff afirmou que vê ainda de seis a 12 meses de recessão, admitiu que o caminho à frente não será fácil e disse acreditar que "ninguém vai passar sem ajustes dolorosos"; a respeito da Lava Jato, declarou: "não queremos criminalizar as empresas ou puni-las coletivamente. Nosso modelo é o dos Estados Unidos que pune os responsáveis, e as empresas seguem em frente"
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247, com Infomoney - Em entrevista ao jornal alemão Handelsbatt, a presidente Dilma Rousseff pediu mais tempo para que possa entregar o que prometeu durante a campanha eleitoral do ano passado.
A presidente ainda afirmou que vê mais 6 a 12 meses de recessão, reconhecendo que o caminho posterior será difícil e "ninguém vai passar sem ajustes dolorosos".
"Em nove meses desde a eleição, nós não conseguimos implementar o que prometemos para o segundo mandato. Eu digo: nos dê mais tempo e então nós poderemos alcançar as expectativas", afirmou ainda a presidente.
Quando perguntada sobre o esquema de corrupção na Petrobras, que está sendo investigado pela Operação Lava Jato, a presidente destacou: "nós não queremos criminalizar as empresas ou puni-las coletivamente. Nosso modelo é o dos Estados Unidos que pune os responsáveis, e as empresas seguem em frente".
A presidente também falou sobre os problemas para se fazer negócios no Brasil devido à burocracia e à lentidão das agências. Ela afirmou que o Brasil está trabalhando em uma regra que concederia aprovação automática a propostas que não sejam decididas em um determinado prazo de tempo.
Dilma afirmou ainda Brasil ainda é bastante estável: "nós não temos uma bolha que poderia estourar. Nem no mercado da habitação, nem no endividamento de pessoas e empresas. Nossos bancos são sólidos. Temos elevadas reservas cambiais, que se acumularam nos bons tempos", afirmou.
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