Cúpula tucana pressiona PMDB a assumir o golpe

Três entre os principais líderes do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso fizeram chegar ao vice-presidente Michel Temer que o impeachment só prosperará se o PMDB assumir a liderança da manobra golpista; Aécio falou com Temer ao telefone em 11 de setembro; no mesmo dia Serra foi à casa de Temer em São Paulo; murista histórico, o PSDB não quer assumir a dianteira de um processo antidemocrático que resultaria no afastamento de um dirigente maior legitimado pelas urnas; e mandou um recado: o PMDB não pode esperar que Temer, sem voto, com o fantasma da Lava Jato rondando o partido, ganhe a cadeira presidencial sem botar as caras

Três entre os principais líderes do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso fizeram chegar ao vice-presidente Michel Temer que o impeachment só prosperará se o PMDB assumir a liderança da manobra golpista; Aécio falou com Temer ao telefone em 11 de setembro; no mesmo dia Serra foi à casa de Temer em São Paulo; murista histórico, o PSDB não quer assumir a dianteira de um processo antidemocrático que resultaria no afastamento de um dirigente maior legitimado pelas urnas; e mandou um recado: o PMDB não pode esperar que Temer, sem voto, com o fantasma da Lava Jato rondando o partido, ganhe a cadeira presidencial sem botar as caras
Três entre os principais líderes do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso fizeram chegar ao vice-presidente Michel Temer que o impeachment só prosperará se o PMDB assumir a liderança da manobra golpista; Aécio falou com Temer ao telefone em 11 de setembro; no mesmo dia Serra foi à casa de Temer em São Paulo; murista histórico, o PSDB não quer assumir a dianteira de um processo antidemocrático que resultaria no afastamento de um dirigente maior legitimado pelas urnas; e mandou um recado: o PMDB não pode esperar que Temer, sem voto, com o fantasma da Lava Jato rondando o partido, ganhe a cadeira presidencial sem botar as caras (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - Três entre os principais líderes do PSDB, os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fizeram chegar ao vice-presidente Michel Temer que o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) só prosperará na condição de o PMDB assumir a liderança da manobra golpista. O recado da cúpula tucana, segundo a Folha, foi enviado a Temer ainda na semana passada, às vésperas da viagem à Rússia.

Aécio, que falou com ao telefone no dia 11 de setembro, garante que o assunto da conversa foi projeto de lei que permite trocas de partido antes das eleições municipais de 2016. No mesmo dia, Temer recebeu Serra em sua casa, em São Paulo. Amigos, segundo Serra o tema da conversa, “genérica”, foi a situação econômica e a crise política.

Murista, o PSDB não quer assumir a dianteira de um processo antidemocrático que resultaria no afastamento de um dirigente maior legitimado pelas urnas. O partido só deve ir para a linha de frente se for chamado a debater publicamente os rumos do país. O governador Geraldo Alckmin (SP), outra liderança influente do partido, também prefere a cautela, segundo aliados. Ele teme que, se o partido não calcular seus movimentos com cuidado, acabe dando à presidente Dilma a chance de se apresentar como vítima diante da crise.

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"Se nos convidarem para conversar às claras, à luz do dia, não há como negar. Mas não vou, na calada da noite, fazer conversas sobre o desfecho da crise", teria dito Aécio, ainda segundo a Folha, que cita um aliado do presidente do PSDB, derrotado nas urnas de 2014. Ainda Segundo esse aliado, Aécio o PMDB terá o apoio do PSDB depois que fizer um pronunciamento firme de que a nação precisa de uma nova fase.

"Se ele fizer isso, eu e o Fernando Henrique seremos os primeiros a sentar na mesa, porque não jogamos contra o país", afirmou Aécio, segundo o aliado. Serra teria opinião idêntica.

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A tese da cúpula tucana de transferir os desgastes do golpismo ao PMDB vem orientando a atuação da oposição, especialmente de deputados mais jovens que participam ativamente do grupo que trabalha para que a Câmara aceite discutir um pedido de impeachment.

O PMDB, por seu turno, não crê em nenhum movimento mais incisivo de Temer: "Ele chegou onde chegou sendo cauteloso e não vai mudar", diz um aliado, segundo a Folha. Temer não quer a pecha de conspirador ou golpista e estimula aliados a cobrar do PSDB esse protagonismo.

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 Aécio pretende manter o discurso de que o impeachment, mesmo legal, exige cautela e base jurídica.

Um parlamentar do PSDB define o que pensa a cúpula: "Eles não podem esperar que o Michel, sem voto, com o fantasma da Lava Jato rondando o PMDB, ganhe a cadeira sem botar as caras". O DEM também pensa assim.

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