À CNN, Dilma alerta sobre riscos de impeachment

Presidente Dilma Rousseff emitiu um recado à oposição e também à comunidade internacional ao afirmar que as tentativas da oposição de abrir a todo custo um processo de impeachment contra ela colocam a democracia brasileira em risco; "Temos que ter muito cuidado com isso porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente", disse Dilma; entrevista à rede norte-americana de televisão foi concedida há um mês, mas exibida apenas neste domingo 25; a presidente disse se achar parte da trajetória do Brasil no período de transição entre a ditadura e a democracia, além de destacar que o mais importante é sair de experiências extremamente duras "sem ódio"

Brasília - DF, 05/06/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista à TV France 24. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Brasília - DF, 05/06/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista à TV France 24. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR. (Foto: Paulo Emílio)


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247 - A presidente Dilma Rousseff disse que as tentativas da oposição em abrir a todo custo um processo de impeachment contra ela colocam a democracia brasileira em risco. Dilma também afirmou que um dos maiores legados da sua gestão será a reforma da previdência e o ajuste fiscal. As declarações, apesar de terem sido feitas há cerca de um mês, foram levadas ao ar neste domingo (25) pela CNN.

Para a presidente, o contínuo bombardeio de que vem sendo alvo pela oposição apenas ressalta a imaturidade da relação da bancada oposicionista com o seu governo. "Temos que ter muito cuidado com isso porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente", observou Dilma.

Na entrevista concedida ao jornalista Fareed Zakaria, em Nova York, durante a viagem de Dilma para participar da Assembléia Geral da ONU, no dia 25 de setembro, a presidente ouviu do apresentador que o Brasil passa por "várias crises".

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Durante o programa, o apresentador relembrou os anos em que Dilma lutou contra a ditadura militar, além do período em que ela foi presa e torturada por agentes do regime. A presidente disse se achar parte da trajetória do Brasil no período de transição entre a ditadura e a democracia, além de destacar que o mais importante é sair de experiências extremamente duras "sem ódio".

Questionada se o "Brasil não teria perdido uma oportunidade de ouro" em relação à economia por conta do boom registrado até recentemente pelas commodities, Dilma foi enfática. "Não perdemos essa oportunidade. O maior valor que nós conquistamos nesse período foi transformar o Brasil numa economia de classe média com um grande mercado consumidor", afirmou.

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Utilizando dados oficiais, a presidente disse que na última década cerca de 36 milhões de pessoas deixaram a pobreza e 40 milhões passaram a fazer parte da classe média brasileira.

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