Renan responsabiliza Temer por divisão no PMDB

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "retrocesso" e "um horror" a decisão tomada nesta quarta-feira pela Executiva do PMDB de filtrar as filiações de deputados ao partido; "O PMDB é um grande partido, porque o PMDB não tem dono, é democrático, é um partido muito forte por isso. Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar, quem é que não vai poder entrar", criticou; "Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror"; Renan disse que o vice-presidente Michel Temer não mostra preocupação com o Brasil

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "retrocesso" e "um horror" a decisão tomada nesta quarta-feira pela Executiva do PMDB de filtrar as filiações de deputados ao partido; "O PMDB é um grande partido, porque o PMDB não tem dono, é democrático, é um partido muito forte por isso. Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar, quem é que não vai poder entrar", criticou; "Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror"; Renan disse que o vice-presidente Michel Temer não mostra preocupação com o Brasil
Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "retrocesso" e "um horror" a decisão tomada nesta quarta-feira pela Executiva do PMDB de filtrar as filiações de deputados ao partido; "O PMDB é um grande partido, porque o PMDB não tem dono, é democrático, é um partido muito forte por isso. Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar, quem é que não vai poder entrar", criticou; "Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror"; Renan disse que o vice-presidente Michel Temer não mostra preocupação com o Brasil (Foto: Paulo Emílio)


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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "retrocesso" e "um horror" a decisão tomada nesta quarta-feira pela Executiva do PMDB de filtrar as filiações de deputados ao partido.

Em entrevista a jornalistas, Renan também criticou o vice-presidente da República, Michel Temer, que preside o PMDB, ao afirmar que a carta enviada por este recentemente à presidente Dilma Rousseff, na qual reclama da desconfiança do governo com o vice e o PMDB, não mostra preocupação com o Brasil.

"O PMDB é um grande partido, porque o PMDB não tem dono, é democrático, é um partido muito forte por isso. Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar, quem é que não vai poder entrar", criticou. "Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror."

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A decisão da Executiva peemedebista vem em um momento de disputa pela liderança da bancada do partido na Câmara dos Deputados. O ex-líder Leonardo Picciani (RJ) foi destituído pela maioria da bancada e substituído por Leonardo Quintão (MG). Com a adesão de novos deputados à legenda, Picciani poderia buscar reverter a decisão de tirá-lo da liderança.

Renan disse que Temer, como presidente do PMDB, tem a responsabilidade de garantir a união do partido e também mirou na atuação do vice quando esteve à frente da articulação política do governo Dilma, apontando que ele se preocupou apenas com a distribuição de cargos.

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"Aquela carta do presidente Michel, que muitos criticaram, mas eu acho que a maior crítica que cabe à carta é que em nenhum momento ela demonstra preocupação com o Brasil", disse.

Renan, que falou a jornalistas depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, comentou a decisão da agência de classificação de risco Fitch de rebaixar a nota de crédito do Brasil e tirar do país o selo de bom pagador.

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"Durante o ano, em várias oportunidades, nós dissemos que o ajuste era insuficiente. Mais do que isso, propusemos uma agenda para retomada do desenvolvimento. Enquanto não fizermos isso pra valer, o Brasil vai continuar pagando esse preço. Essa é a consciência que todos nós precisamos ter", disse Renan.

"Precisamos desamarrar os pés do Brasil, deixar o Brasil voltar a caminhar", afirmou o senador, que defendeu a realização de reformas estruturais e que o governo e seus programas "caibam" no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

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(Reportagem de Marcela Ayres)

 

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