Projeto Temer derrete com STF, OAS, Renan e Picciani

O vice Michel Temer ainda pode chegar à presidência, mas o caminho se tornou bem mais acidentado; ele, que prometia "unificar o País", não se mostrou capaz nem de garantir a unidade do PMDB; na Câmara, perdeu a liderança do partido para o desafeto Leonardo Picciani (PMDB-RJ); no Senado, viu o senador Renan Calheiros (PMDB-RJ) o chamar de "mordomo de filme de terror" e ainda determinar a investigação de suas "pedaladas" – aliás, o novo rito do impeachment, definido pelo STF, transfere o poder da Câmara para o Senado; se não bastasse, neste sábado, o nome do vice foi citado na Lava Jato, com a revelação de uma doação de R$ 5 milhões da OAS, que ele garante ter recebido de forma legal, no diretório nacional do partido

Brasília - O vice-presidente, Michel Temer, fala à imprensa ao deixar seu gabinete no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O vice-presidente, Michel Temer, fala à imprensa ao deixar seu gabinete no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Teve fôlego curtíssimo o chamado "Projeto Temer". Por mais que o imponderável ainda possa levá-lo à presidência da República, o caminho se tornou bem mais acidentado na última semana, marcada por uma sucessão de derrotas para o vice-presidente.

A primeira ocorreu na Câmara dos Deputados, quando o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que defende a aliança com a presidente Dilma Rousseff, retomou a liderança do partido. Na sequência, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) rotulou Temer como "mordomo de filme de terror" e ainda determinou a investigação dos seus decretos orçamentários. Assim, se Dilma 'pedalou', Temer também teria pedalado, na visão de Renan.

Os dois movimentos demonstraram que Temer, que prometia unificar o País, não se mostrou capaz nem de promover unidade em seu partido, o PMDB.

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Além disso, em mais uma derrota, o Supremo Tribunal Federal reduziu o papel da Câmara, do aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e fortaleceu o do Senado, do desafeto Renan, no processo de impeachment.

E, para fechar a semana, Temer foi ainda citado na Lava Jato como beneficiário de uma doação de R$ 5 milhões feita pela OAS e mencionada por Cunha numa de suas mensagens (leia mais aqui).

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Em viés de baixa, Temer faria bem agora se decidisse submergir.


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