Dilma sobre a Lava Jato: falou, tem de ser provado

Presidente afirma que o Brasil precisa da investigação e que seu governo vai garantir que ela aconteça; “Não vou nem voltar a dizer que nunca engavetei, que não pressionei”, ironizou; pondera, no entanto, que há pontos fora da curva e que a força tarefa da Lava Jato, “como qualquer coisa na vida”, não está acima de qualquer suspeita; “o mínimo que a gente espera é que quando falarem uma coisa que provem”, advoga; Dilma diz ainda que seu cargo não permite que ela comente as declarações de Lula de que ele é o grande prêmio das delações; mas disse na sequência que fica “indignada com certas atitudes”; sobre a crise econômica, Dilma destacou a influência do ambiente político; disse que a oposição deve seguir criticando, mas também apresentar uma pauta de convergência pela estabilização do país

Presidente afirma que o Brasil precisa da investigação e que seu governo vai garantir que ela aconteça; “Não vou nem voltar a dizer que nunca engavetei, que não pressionei”, ironizou; pondera, no entanto, que há pontos fora da curva e que a força tarefa da Lava Jato, “como qualquer coisa na vida”, não está acima de qualquer suspeita; “o mínimo que a gente espera é que quando falarem uma coisa que provem”, advoga; Dilma diz ainda que seu cargo não permite que ela comente as declarações de Lula de que ele é o grande prêmio das delações; mas disse na sequência que fica “indignada com certas atitudes”; sobre a crise econômica, Dilma destacou a influência do ambiente político; disse que a oposição deve seguir criticando, mas também apresentar uma pauta de convergência pela estabilização do país
Presidente afirma que o Brasil precisa da investigação e que seu governo vai garantir que ela aconteça; “Não vou nem voltar a dizer que nunca engavetei, que não pressionei”, ironizou; pondera, no entanto, que há pontos fora da curva e que a força tarefa da Lava Jato, “como qualquer coisa na vida”, não está acima de qualquer suspeita; “o mínimo que a gente espera é que quando falarem uma coisa que provem”, advoga; Dilma diz ainda que seu cargo não permite que ela comente as declarações de Lula de que ele é o grande prêmio das delações; mas disse na sequência que fica “indignada com certas atitudes”; sobre a crise econômica, Dilma destacou a influência do ambiente político; disse que a oposição deve seguir criticando, mas também apresentar uma pauta de convergência pela estabilização do país (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - A presidente Dilma Rousseff (PT) declarou que, como tudo na vida, as investigações sobre a Operação Lava Jato não estão acima de qualquer suspeita. A declaração é uma queixa da petista sobre vazamentos seletivos na investigação. Indiretamente, ela também criticou as delações ao afirmar que o que é dito precisa ser provado. Dilma destacou, no entanto, que o Brasil precisa dessa investigação.

“Não gosto de vazamento em questão processual nem criminal. O que eu considero que não pode ocorrer? É impossível alguém ser perguntado sobre diz que diz. Isso que não dá certo. Ninguém sabe se o que foi dito foi dito mesmo ou não. É isso o mínimo que a gente espera, que quando falarem uma coisa, que provem. Porque depois não é verdade e está lascado, né? Ou seja, a pessoa não tem oportunidade de voltar a pagar aquilo. Isso é muito errado. Tem pontos fora da curva que têm que ser colocados na curva”, declarou Dilma em entrevista à Folha.

Dilma voltou a destacar que no seu governo houve plena liberdade para os organismos da Justiça investigar, quando o próprio governo não tomou à frente das investigações. “Não vou nem voltar a dizer que nunca engavetei, que não pressionei”, ironizou, em referência ao ex-procurador-geral da República Gerando Brindeiro, indicado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), conhecido como o engavetador-geral da República pela insistência em não dar prosseguimento a denúncias de corrupção.

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Questionada sobre as declarações do ex-presidente Lula de que ele próprio seria o grande prêmio das delações da Lava Jato, Dilma disse que não comentaria devido à sua posição. Mas logo em seguida declara: “Tem hora que eu fico indignada com certas atitudes, mas eu tenho, ao mesmo tempo, de preservar o fato de que o Brasil precisa ter essa investigação.”

Apesar de defender as investigações da Lava Jato, Dilma não põe a mão no fogo pelos dirigentes das força tarefa: “Agora, acho que, como qualquer coisa na vida, não está acima de qualquer suspeita.” Uma declaração, aliás, que também serve para o ex-presidente.

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Dilma disse que a oposição não tem o direito de propor um impeachment contra ela com base na Lava Jato: “Não pode. Prova, tem que provar. Já investigaram tudo meu. Reviraram a minha vida.” A presidente reforçou seu papel de liderança ao dizer que precisa garantir o direito de defesa dos acusados e, ao mesmo tempo, o direito institucional de investigação. “Ninguém pode ser acusado sem prova, ninguém pode ser condenado sem direito de defesa.”

Crise

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Para Dilma, que cita o FMI e o economista Paul Krugman, a crise brasileira deve ser dividida com a oposição. “Eles falam da política. O Paul Krugman não disse que o nosso problema era ter conseguido juntar uma crise econômica com uma crise política? Esse fator é um fator fundamental. Teremos que estabilizar também politicamente o país.

A presidente pondera, no entanto, que a estabilização não representa de modo algum calar a oposição. “Estabilizar o país em uma democracia não é de maneira nenhuma acabar com o dissenso, com a crítica, com a divergência e, sobretudo, com a oposição. Não é. É ser capaz, em relação a questões fundamentais do país, ter um ponto no qual é possível convergir.”

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Apesar da necessidade de convergir, Dilma disse que não fará um apelo ao diálogo. Segundo ela, a oposição deve continuar criticando, mas também deve esclarecer em quais pontos é possível agir em unidade. “É impossível ter uma democracia madura se não pudermos discutir alguns assuntos em comum.”

A presidente cita, por exemplo, a reforma da Previdência como um possível tema de convergência. Um tema que, segundo Dilma, não é só do governo dela, “é do próximo, e do próximo.”

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