'Candidatura de Dilma jamais teve atitude ilegal'

Ministro da Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, criticou o "uso político" das investigações da Operação Lava Jato para contestar a candidatura de 2014 da presidente Dilma Rousseff; "O Tribunal Superior Eleitoral julga em cima de fato, de materialidade, não de especulação e ilação. Não em cima de uma investigação que tem de ser técnica, mas infelizmente é utilizada para disputa política", afirmou; Edinho negou distanciamento entre Dilma e o PT; "A presidenta é filiada ao PT. Ela junto com o presidente Lula são as maiores lideranças do nosso partido", afirmou

Brasília - O ministro Edinho Silva fala com jornalistas após reunião de coordenação politica (José Cruz/Agência Brasil)
Brasília - O ministro Edinho Silva fala com jornalistas após reunião de coordenação politica (José Cruz/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Ao chegar na reunião do Diretório Nacional do PT nesta sexta-feria, 26, no Rio, o ministro da Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, criticou o "uso político" das investigações da Operação Lava Jato.

"Candidatura presidencial jamais teve qualquer atitude que não fosse dentro da legalidade", afirmou. "O Tribunal Superior Eleitoral julga em cima de fato, de materialidade, não de especulação e ilação. Não em cima de uma investigação que tem de ser técnica, mas infelizmente é utilizada para disputa política", afirmou.

"A investigação muitas vezes é usada por setores da oposição –não é toda, porque tem gente responsável– mas setores da oposição se apropriam da investigação para fazer luta política", acrescentou. 

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Edinho Silva negou distanciamento entre Dilma e o PT. A presidente, que cumpre agenda oficial no Chile, não irá participar do encontro. "Não tem distanciamento da presidenta Dilma do PT. A presidenta é filiada ao PT. Ela junto com o presidente Lula são as maiores lideranças do nosso partido", afirmou.

Leia reportagem da agência Reuters sobre o assunto: 

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Governo precisa do PT e o PT precisa do governo, diz ministro

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Em um quadro de crescentes divergências entre o PT e o governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretária da Comunicação Social, Edinho Silva, disse nesta sexta-feira que o partido e a administração federal precisam estar unidos diante da crise vivida pelo país.

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"O momento do país é difícil... o governo precisa do PT, e o PT do governo. O governo não irá tirar o Brasil da crise se o PT não tiver protagonismo, e o PT não irá superar a sua crise sem o governo ", disse o ministro a jornalistas ao chegar ao encontro do Diretório Nacional do PT, realizado no Rio de Janeiro.

Sobre a possível ausência de Dilma no encontro do partido, que também marca o aniversário de 36 anos do PT, o ministro negou qualquer desgaste. Edinho não descartou totalmente que ela não estará presente e disse que Dilma ainda tenta "adequar" a agenda. A presidente está no Chile nesta sexta-feira.

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O partido deve divulgar um documento ao fim do encontro com propostas para tirar o país da crise econômica, mas muitas dessas medidas vão contra o esforço do governo para cortar gastos e enxugar o Orçamento.

"Não há embate, mas somos um governo de coalizão que tem sempre que conversar, negociar e compor", disse Edinho.

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Para Edinho, a oposição está criando um clima de rivalidade ao usar as investigações da operação Lava Jato para acirrar a disputa política.

"A investigação é muitas vezes usada por setores da oposição... que se apropriam da investigação para fazer luta política", afirmou o ministro. "Isso é nítido e evidente."

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(Por Rodrigo Viga Gaier)

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