Dilma: ‘delação’ de Delcídio é ‘documento apócrifo’

Em nota divulgada após a informação de que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) teria firmado um acordo de delação premiada, já negada por ele, a presidente chamou a divulgação da denúncia de 'documento apócrifo', cuja origem será 'rigorosamente' apurada; "Se há delação premiada homologada e devidamente autorizada, é justo e legítimo que seu teor seja do conhecimento da sociedade. No entanto, repito, é necessária a autorização do Poder Judiciário", diz Dilma Rousseff; "Repudiamos, em nome do Estado Democrático de Direito, o uso abusivo de vazamentos como arma política", concluiu ainda a presidente; a delação também foi negada, mais cedo, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem caberia tomar os eventuais depoimentos do senador, por ter foro privilegiado

Em nota divulgada após a informação de que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) teria firmado um acordo de delação premiada, já negada por ele, a presidente chamou a divulgação da denúncia de 'documento apócrifo', cuja origem será 'rigorosamente' apurada; "Se há delação premiada homologada e devidamente autorizada, é justo e legítimo que seu teor seja do conhecimento da sociedade. No entanto, repito, é necessária a autorização do Poder Judiciário", diz Dilma Rousseff; "Repudiamos, em nome do Estado Democrático de Direito, o uso abusivo de vazamentos como arma política", concluiu ainda a presidente; a delação também foi negada, mais cedo, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem caberia tomar os eventuais depoimentos do senador, por ter foro privilegiado
Em nota divulgada após a informação de que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) teria firmado um acordo de delação premiada, já negada por ele, a presidente chamou a divulgação da denúncia de 'documento apócrifo', cuja origem será 'rigorosamente' apurada; "Se há delação premiada homologada e devidamente autorizada, é justo e legítimo que seu teor seja do conhecimento da sociedade. No entanto, repito, é necessária a autorização do Poder Judiciário", diz Dilma Rousseff; "Repudiamos, em nome do Estado Democrático de Direito, o uso abusivo de vazamentos como arma política", concluiu ainda a presidente; a delação também foi negada, mais cedo, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem caberia tomar os eventuais depoimentos do senador, por ter foro privilegiado (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A presidente Dilma Rousseff definiu o que seria uma "delação" do senador Delcídio Amaral (PT-MS), já negada por ele, de 'documento apócrifo' e repudiou, em nota, o que chamou de "vazamentos seletivos" na Operação Lava Jato. "Os vazamentos apócrifos, seletivos e ilegais devem ser repudiados e ter sua origem rigorosamente apurada, já que ferem a lei, a justiça e a verdade", diz trecho do texto.

"Se há delação premiada homologada e devidamente autorizada, é justo e legítimo que seu teor seja do conhecimento da sociedade. No entanto, repito, é necessária a autorização do Poder Judiciário", acrescentou o Planalto, pouco depois de o próprio parlamentar e seu advogado terem negado o conteúdo de reportagem que trazia as supostas denúncias de sua "delação".

O conteúdo das denúncias divulgas na imprensa como sendo da delação de Delcídio foi negado pelo senador. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem caberia tomar os eventuais depoimentos do parlamentar, uma vez que Delcídio tem foro privilegiado, também negou que houvesse delação. "Não sei nem se ele fez delação... Ele vai fazer?", ironizou.

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Leia abaixo a íntegra da nota do Planalto:

Todas as ações de meu governo têm se pautado pelo compromisso com o fortalecimento das instituições de Estado, pelo respeito aos direitos individuais, o combate à corrupção e a defesa dos princípios que regem o Estado Democrático de Direito. Nós cumprimos rigorosamente o que estipula a nossa Constituição.

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Em meu governo, a lei é o instrumento, o respeito ao cidadão é a norma e a Constituição é, pois, o guia fundamental de nossa atuação.

Por isso, à luz de nossa lei maior defendemos o cumprimento estrito do devido processo legal. Os vazamentos apócrifos, seletivos e ilegais devem ser repudiados e ter sua origem rigorosamente apurada, já que ferem a lei, a justiça e a verdade.

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Se há delação premiada homologada e devidamente autorizada, é justo e legítimo que seu teor seja do conhecimento da sociedade. No entanto, repito, é necessária a autorização do Poder Judiciário.

Repudiamos, em nome do Estado Democrático de Direito, o uso abusivo de vazamentos como arma política. Esses expedientes não contribuem para a estabilidade do País.

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Dilma Rousseff, Presidenta da República do Brasil

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