Dilma: nada muda antes da votação do impeachment

Presidente criticou "factoides" criados pela imprensa e confirmou nesta terça-feira 5 que a reforma ministerial só será feita após a conclusão do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, cuja previsão de votação pelo plenário está prevista para a semana que começa no dia 17 de abril; "Não iremos mexer em nada até a conclusão de processos de votação", disse Dilma Rousseff, que visitou a aeronave KC-390, da Embraer, na Base Aérea de Brasília; segundo ela, falar em mudança ministerial agora é especulação; "São notícias sem base na verdade, sem consultas. Isso não é bom para o jornalismo. Lamento muito pois isso vai de minha saúde até a mudança na estrutura do governo. Por favor, temos de nos pautar pelo realismo"; a presidente voltou a ressaltar que impeachment sem base legal é golpe

Brasília - DF, 05/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante visita à aeronave KC-390 da Embraer. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Brasília - DF, 05/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante visita à aeronave KC-390 da Embraer. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira 5 que o governo não está preparando nenhuma reestruturação ministerial antes da conclusão do processo de impeachment contra ela que corre na Câmara dos Deputados. A previsão de votação pelo plenário está prevista para a semana que começa no dia 17 de abril.

Em entrevista a jornalistas após inspecionar um avião KC-390 da Embraer, na Base Aérea de Brasília, Dilma criticou o que chamou de "factóides" criados pela imprensa e fez duras críticas ao jornalismo praticado no atual cenário político.

"Não iremos mexer em nada até a conclusão de processos de votação", disse. "São notícias sem base na verdade, sem consultas. Isso não é bom para o jornalismo. Lamento muito pois isso vai de minha saúde até a mudança na estrutura do governo. Por favor, temos de nos pautar pelo realismo", acrescentou.

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Questionada se considera como precipitada a saída do PMDB do governo, Dilma respondeu que não avalia "ação de partido nenhum", sequer a de sua legenda, o PT. "Eu não faço avaliações sobre ações partidárias, porque isso não é algo adequado para uma presidenta da República fazer".

A presidente destacou que todos que apostam na instabilidade política criam uma situação difícil para o país porque a estabilidade é essencial para a retomada do crescimento econômico e geração de empregos. 

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Dilma voltou a dizer que pedir seu impedimento com base nas chamadas "pedaladas fiscais" é golpe, já que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, demonstrou claramente sua legalidade, ontem, na comissão especial da Câmara que analisa o pedido de impeachment.

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