Edinho Silva: “sou acusado por algo que nunca aconteceu”

Coordenador financeiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o ministro Edinho Silva voltou a afirmar que o senador Delcídio do Amaral mentiu ao dizer em delação premiada que ele tenha sugerido pagamento por Caixa 2 a dívidas da campanha de Delcídio no Mato Grosso do Sul, por meio da farmacêutica EMS; "Eu dei para ele o contato do empresário e avisei ao empresário que o Delcídio ligaria. Só fiz isso", afirmou, acrescentando que o suposto pagamento não foi concretizado entre as empresas credoras de Delcídio e a EMS; "Se a empresa faturou e cancelou a nota, e a outra empresa [EMS] não pagou, não teve o ato de ilegalidade. Aí eu sou acusado por algo que nunca aconteceu", afirmou Edinho, em entrevista a uma rádio de Araraquara (SP), onde foi prefeito

Coordenador financeiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o ministro Edinho Silva voltou a afirmar que o senador Delcídio do Amaral mentiu ao dizer em delação premiada que ele tenha sugerido pagamento por Caixa 2 a dívidas da campanha de Delcídio no Mato Grosso do Sul, por meio da farmacêutica EMS; "Eu dei para ele o contato do empresário e avisei ao empresário que o Delcídio ligaria. Só fiz isso", afirmou, acrescentando que o suposto pagamento não foi concretizado entre as empresas credoras de Delcídio e a EMS; "Se a empresa faturou e cancelou a nota, e a outra empresa [EMS] não pagou, não teve o ato de ilegalidade. Aí eu sou acusado por algo que nunca aconteceu", afirmou Edinho, em entrevista a uma rádio de Araraquara (SP), onde foi prefeito
Coordenador financeiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o ministro Edinho Silva voltou a afirmar que o senador Delcídio do Amaral mentiu ao dizer em delação premiada que ele tenha sugerido pagamento por Caixa 2 a dívidas da campanha de Delcídio no Mato Grosso do Sul, por meio da farmacêutica EMS; "Eu dei para ele o contato do empresário e avisei ao empresário que o Delcídio ligaria. Só fiz isso", afirmou, acrescentando que o suposto pagamento não foi concretizado entre as empresas credoras de Delcídio e a EMS; "Se a empresa faturou e cancelou a nota, e a outra empresa [EMS] não pagou, não teve o ato de ilegalidade. Aí eu sou acusado por algo que nunca aconteceu", afirmou Edinho, em entrevista a uma rádio de Araraquara (SP), onde foi prefeito (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, voltou a defender a lisura das contas de campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014. 

Em entrevista a uma emissora de rádio em Araraquara (SP), Edinho Silva lembrou que quando assumiu a coordenação financeira da campanha de Dilma, em julho de 2014, a operação Lava Jato já estava em curso. "A primeira ação dela foi no começo de 2014, e fui convidado justamente para proteger a campanha da presidente de todo esse ambiente já existente no País, onde empresas e agentes públicos estavam sendo denunciados. Portanto, a orientação que eu recebi da própria presidenta Dilma foi que eu não arrecadasse de nenhuma empresa suspeita, que estivesse sendo investigada. E foi isso que eu fiz, porque o papel de um tesoureiro de campanha é arrecadar, ir no empresariado, fazer o debate sobre a candidatura e angariar recursos. Porque o modelo eleitoral do Brasil era assim que funcionava", afirmou. 

Segundo Edinho, que foi vereador e prefeito de Araraquara por oito anos, o Brasil vive atualmente um momento de "extrema contaminação política", onde as investigação estão politizadas. "Aquilo que deveria ser uma investigação racional, dentro da legalidade, estão sendo vazadas para a imprensa, sem sequer concluídas, e isso está sendo utilizado na luta política", afirmou. 

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O ministro Edinho Silva também comentou a citação do senador Delcídio do Amaral, que afirmou em acordo de delação premiada que o procurou para ajudá-lo abater uma dívida de campanha no Mato Grosso do Sul no valor de R$ 1 milhão. Nas palavras do Delcídio, Edinho teria sugerido arrecadar o valor por meio de caixa 2 com o laboratório farmacêutico EMS. 

"Ele me procurou durante a campanha, dizendo que a campanha dele para governador do Mato Grosso do Sul passava por dificuldades financeiras. Eu disse a ele: 'Delcídio, a campanha da presidenta Dilma não tem condição de financiar campanha de governador'. Aí eu, como procurei diversos empresários, procurei a EMS, que me disse: 'Nós não vamos doar para campanha presidencial, vamos doar para campanhas de deputados e senadores'. Eu disse ao Delcídio: 'Eu conversei com uma empresa que não quer fazer doação para campanha da presidenta Dilma, mas disse que quer doar para campanhas de senadores e deputados. Você está disputando uma campanha para governo do Estado, mas você é senador. Por que você não conversa com esta empresa?', aí dei para ele o contato do empresário e avisei ao empresário que o Delcídio ligaria. Só fiz isso", afirmou Edinho Silva. 

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Edinho prossegue, explicando que, na versão de Delcídio do Amaral, duas empresas de comunicação que prestaram serviços para a campanha dele a governador emitiram notas fiscais para supostamente a EMS. Como a EMS teria dito que não pagaria, as duas empresas cancelaram as notas e nenhuma transação chegou a ser caracterizada. "Se a empresa faturou e cancelou a nota, e a outra empresa não pagou, não teve o ato de ilegalidade. Aí eu sou acusado por algo que nunca aconteceu", afirmou. 

Edinho voltou a condenar a tentativa de criminalização de doações eleitorais de empresas. "O dinheiro está na conta da empresa e é transferido para a conta do candidato. Aí dizem que é fruto de ato ilegal. Então o dinheiro que foi transferido para a conta da campanha da presidenta Dilma é ilegal, mesmo estando na conta da empresa, que é fiscalizada pela Receita Federal. A dos demais candidatos não são ilegais, só a da presidenta Dilma", afirmou. 

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