Delator que mentiu para proteger Temer tem caso arquivado

A Justiça do Distrito Federal arquivou a representação em que a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff acusava Otávio Marques Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, de falso testemunho em seu depoimento na ação que investiga a chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral); Azevedo havia dito que pagou R$ 1 milhão em propina ao PT, mas os advogados de Dilma apresentaram documentos que mostraram que, na verdade, a doação de R$ 1 milhão que a Andrade Gutierrez fez à sua campanha de reeleição em 2014 entrou pela conta de Michel Temer 

OTAVIO9 - RJ - 04/10/2013 - OTAVIO AZEVEDO/ENTREVISTA - ESPECIAL DOMINICAL ECONOMIA OE - Entrevista com o presidente da empresa Andrade Gutierrez, Ot�vio Azevedo, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTAD�O
OTAVIO9 - RJ - 04/10/2013 - OTAVIO AZEVEDO/ENTREVISTA - ESPECIAL DOMINICAL ECONOMIA OE - Entrevista com o presidente da empresa Andrade Gutierrez, Ot�vio Azevedo, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTAD�O (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - A Justiça do Distrito Federal arquivou a representação em que a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff acusava Otávio Marques Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, de falso testemunho em seu depoimento na ação que investiga a chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Azevedo havia dito que pagou R$ 1 milhão em propina ao PT, mas os advogados de Dilma apresentaram documentos que mostraram que, na verdade, a doação de R$ 1 milhão que a Andrade Gutierrez fez à sua campanha de reeleição em 2014 entrou pela conta de Michel Temer .

Os advogados de Dilma indicaram o fato de que Azevedo, delator na Lava Jato, mentiu para proteger Michel Temer em seu depoimento na ação que investiga a chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

As informações são de reportagem da Folha de S.Paulo

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"O arquivamento foi pedido pelo procurador da República Filipe Andrios Brasil Siviero, que considerou que não houve dolo (intenção de prejudicar) do empreiteiro no caso. O juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos aceitou os argumentos do Ministério Público e decidiu pelo arquivamento no dia 10 de fevereiro deste ano, mas até nesta quinta (2) a decisão não tinha vindo à público.

A ação contra Azevedo foi movida pelos advogados da ex-presidente Dilma Rousseff com base em depoimento em que ele apontou que a quantia de R$ 1 milhão doada pela empreiteira à campanha presidencial petista tinha sido propina referente a contratos da hidrelétrica de Belo Monte.

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Azevedo havia dito que o dinheiro entrou no caixa da campanha da petista em julho de 2014 via o diretório nacional do partido. A origem do dinheiro, segundo ele, tinha sido duas transferências de R$ 500 mil feitas no dia 14 e 24 de março daquele ano e que a verba fazia parte de um acordo que determinava que a construtora teria que pagar 1% de propina em cada contrato com o governo federal.

'Por que nós fizemos a contribuição de R$ 1 milhão em março? Porque nós estávamos sofrendo pressão para cumprir obrigações dos acordos de contribuição dos 1% aí de cada projeto', disse Azevedo na ocasião.

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A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff, porém, apresentou documentos que mostraram que, na verdade, a doação de R$ 1 milhão que a Andrade Gutierrez fez à sua campanha de reeleição em 2014 entrou pela conta do então candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB)."

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