Padilha, que levou propina e mira aposentados, é um dos 83 da lista de Janot

Saiu o nome do primeiro investigado na lista de Janot: é ele mesmo, Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil de Michel Temer, que foi acusado por delatores da Odebrecht de receber R$ 5 milhões em propinas, depois do notório jantar no Palácio do Jaburu; Padilha retornou ao trabalho ontem e disse que nenhum dos critérios da "linha de corte" de Temer o atinge – ou seja, na prática, ele se colocou como um ministro que Temer não pode demitir; missão de Padilha no governo é aprovar uma reforma da Previdência que deixa 70% dos brasileiros sem aposentadoria, segundo um estudo do Dieese; nesta quarta-feira 15, o Brasil terá mobilizações em várias capitais contra o golpe e contra reformas antissociais lideradas por um governo ilegítimo e repleto de acusados de corrupção

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, após anunciar a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, após anunciar a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Saiu o nome do primeiro investigado na lista de Janot: é ele mesmo, Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil de Michel Temer, que foi acusado por delatores da Odebrecht de receber R$ 5 milhões em propinas, depois do notório jantar no Jaburu, com a presença de Temer (saiba mais aqui).

A confirmação de que Padilha está na lista foi feita pelo jornal O Globo:

Um dos 83 inquéritos cuja abertura foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal tem como alvo o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, segundo relataram o GLOBO pessoas com acesso a investigação. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende investigar as doações eleitorais dadas ao PMDB e que podem ser fruto de corrupção, conforme relatado na delação da Odebrecht.

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Segundo Claudio Melo Filho, delator da Odebrecht, doação ao partido foi negociada em um jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, com presenças do presidente Michel Temer e do ministro da Casa Civil. Temer pode ficar fora dessa investigação porque o entendimento no MPF é que o presidente da República não pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato.

Padilha retornou ao trabalho ontem e disse que nenhum dos critérios da "linha de corte" de Temer o atinge – ou seja, na prática, ele se colocou como um ministro que Temer não pode demitir (leia aqui).

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A missão de Padilha no governo é aprovar uma reforma da Previdência que deixa 70% dos brasileiros sem aposentadoria, segundo um estudo do Dieese, mas garante os lucros dos rentistas.

Nesta quarta-feira 15, o Brasil terá mobilizações em várias capitais contra o golpe e contra reformas antissociais lideradas por um governo ilegítimo e repleto de acusados de corrupção.

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