O Brasil pós-golpe: Temer na lama; Dilma na fama

Enquanto o governo de Michel Temer, decorrente de um golpe parlamentar, apodrece em praça pública, com vários ministros envolvidos em corrupção, a presidente eleita Dilma Rousseff tem sido ouvida com atenção na Europa, onde denuncia os ataques à democracia e aos direitos dos trabalhadores; em Lisboa, os ingressos para sua palestra se esgotaram em menos de vinte minutos; segundo Dilma, o golpe é também social, pois visa retirar conquistas históricas dos brasileiros; enquanto isso, Temer, agindo contra a vontade de 90% dos brasileiros, discute com aliados formas de salvar a classe política corrupta que golpeou a democracia

Enquanto o governo de Michel Temer, decorrente de um golpe parlamentar, apodrece em praça pública, com vários ministros envolvidos em corrupção, a presidente eleita Dilma Rousseff tem sido ouvida com atenção na Europa, onde denuncia os ataques à democracia e aos direitos dos trabalhadores; em Lisboa, os ingressos para sua palestra se esgotaram em menos de vinte minutos; segundo Dilma, o golpe é também social, pois visa retirar conquistas históricas dos brasileiros; enquanto isso, Temer, agindo contra a vontade de 90% dos brasileiros, discute com aliados formas de salvar a classe política corrupta que golpeou a democracia
Enquanto o governo de Michel Temer, decorrente de um golpe parlamentar, apodrece em praça pública, com vários ministros envolvidos em corrupção, a presidente eleita Dilma Rousseff tem sido ouvida com atenção na Europa, onde denuncia os ataques à democracia e aos direitos dos trabalhadores; em Lisboa, os ingressos para sua palestra se esgotaram em menos de vinte minutos; segundo Dilma, o golpe é também social, pois visa retirar conquistas históricas dos brasileiros; enquanto isso, Temer, agindo contra a vontade de 90% dos brasileiros, discute com aliados formas de salvar a classe política corrupta que golpeou a democracia (Foto: Ana Pupulin)


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247 – O escritor português Miguel Souza Tavares definiu com perfeição o impeachment da presidente Dilma Rousseff, executado em 2016: "uma assembleia de bandidos, presidida por um bandido".

Souza Tavares referia-se aos parlamentares que votaram a favor do golpe parlamentar e ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que está preso há quase cinco meses em Curitiba.

Dez meses depois do golpe, o Brasil tem hoje uma economia arruinada, que retrocedeu uma década, e um governo desmoralizado chamado de "vergonha internacional" até pela chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez.

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Ontem, com a divulgação da "lista de Janot", comprovou-se a tese de Souza Tavares: o golpe foi uma conspiração de políticos corruptos contra uma presidente honesta.

Levado ao poder por Eduardo Cunha, Michel Temer tem hoje um governo na lama. Seu chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, recebeu R$ 5 milhões em propinas, segundo os delatores da Odebrecht, depois de um jantar no Jaburu com a presença do próprio Temer. Seu chanceler, Aloysio Nunes, também beliscou R$ 500 mil, entregues em hotéis da zona sul de São Paulo, segundo a empreiteira.

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Enquanto isso, por onde passa, a presidente eleita – e deposta pelo golpe – Dilma Rousseff tem sido ouvida com atenção. Os ingressos para sua palestra em Lisboa esgotaram em vinte minutos.

Dilma tem dito que o golpe é também social, pois visa destruir conquistas históricas dos brasileiros, como as leis trabalhistas e o direito a uma aposentadoria.

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Enquanto Temer chafurda na lama, Dilma surfa na fama.

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