Rose já havia caído no grampo de Troncon em 2004

Delegado responsável pela Operação Porto Seguro, Roberto Troncon comandou operação que interceptou telefonemas da ex-chefe de gabinete da presidência da República no início do governo Lula; numa entrevista ao Globo, ele chegou a dizer que há gravações que envolvem o ex-presidente, o que foi negado pela procuradora responsável pelo caso; este é o tema que mais preocupa a presidente Dilma Rousseff

Rose já havia caído no grampo de Troncon em 2004
Rose já havia caído no grampo de Troncon em 2004


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247 - No pé de uma reportagem da Folha deste domingo, há uma informação relevante: a de que Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo, caiu num grampo da Polícia Federal há oito anos, em 2004, numa operação conduzida por Roberto Troncon. À época, ele comandava as ações da Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos e conduziu a Operação Overbox, que flagrou conversas de Rose, usando o telefone da presidência da República.  Leia:

A PF já havia gravado Rose usando telefones oficiais da Presidência em 2004. Entre 2003 e 2005, a PF de São Paulo investigou um grupo de policiais federais e agentes da Receita acusados de contrabando em Cumbica.

Chamada Operação Overbox, começou em junho de 2003 a partir de representação do delegado Roberto Troncon Filho, então delegado-chefe do aeroporto e hoje superintendente em SP.

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Rose foi gravada como interlocutora de um dos investigados. Na Overbox, ela não foi alvo da PF e nem indiciada. Numa das escutas, a PF anotou que o telefone usado por Rose era do gabinete da Presidência na av. Paulista.

Atualmente, como superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Troncon conduziu a Operação Porto Seguro, que desbaratou uma quadrilha de venda de pareceres jurídicos, infiltrada na máquina pública, e derrubou Rosemary. No início do caso, o jornal Metro informou que 122 conversas entre Lula e Rose foram captadas nos últimos 19 meses – uma a cada cinco dias. Em entrevista ao Globo, Troncon confirmou a existência de algumas conversas, mas negou que sejam relavantes para o inquérito (leia mais aqui). Dias depois, a procuradora Suzana Fairbanks negou a existência desses grampos.

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Essa possibilidade é o tema que mais preocupa a presidente Dilma Rousseff, que, por muito pouco, não demitiu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Um dos motivos: ele demorou três para certificar a presidente Dilma da inexistência de grampos contra Lula. Ainda que esta seja a informação oficial, convém não colocar a mão no fogo.

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