Petição contra Renan é para "marcar território"

Criador das duas petições online contra o presidente do Senado, Emiliano Magalhães Netto diz que manifestação "é uma forma de mostrarmos que estamos insatisfeitos com a política"; ele diz, porém, que sabia que seria "quase impossível ver uma mudança da noite para o dia"; abaixo-assinado pelo impeachment de Renan Calheiros já ultrapassou 1,5 milhão de nomes

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247 – Criador das petições contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no site Avaaz, o paulistano Emiliano Magalhães Netto disse que não acreditava em resultados práticos, mas que mesmo assim considera válido "marcar terreno". "Mesmo sabendo que é quase impossível ver uma mudança da noite para o dia, temos que marcar território", declarou, numa entrevista ao portal Terra.

"É uma forma de mostrarmos que estamos insatisfeitos com a política. Hoje em dia é difícil mobilizar uma estrutura como aquela que víamos antigamente, então a internet facilita esse trabalho", disse Emiliano. À reportagem do Terra, o juiz eleitoral Marlon Reis diz que apenas as assinaturas coletadas de forma física possuem valor jurídico, de acordo com a legislação atual, e que a cassação de Renan não seria viável com base no abaixo-assinado.

A primeira petição, que pedia o nome de um candidato ficha limpa na presidência do Senado, reuniu 467 mil nomes – quase a meta proposta, que era de 500 mil. A segunda, pelo impeachment de Renan, já atingiu seu objetivo, que era reunir 1,3 milhão de assinaturas. Até as 16h40 desta quinta-feira 14, o abaixo-assinado registrava mais de 1,5 milhão de nomes. À Folhapress, Emiliano se mostrou impressionado com o sucesso "tão rápido" das petições e diz que pretende levar as assinaturas para Brasília. "Queria entregar isso na mão da presidenta."

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Eleito presidente do Senado com 56 votos, Renan Calheiros é alvo de denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal, acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Outro objetivo da petição, segundo Emiliano, é "afetar o mandato" do peemedebista. "Acho difícil ele renunciar. Um sujeito como ele não tem vergonha, não sente constrangimento".

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