Paulinho ataca: “Ninguém aguenta mais a Dilma”

Presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) sente que os trabalhadores têm sido pouco ouvidos pela presidente e diz que daria apoio a Lula se ele se candidatasse em 2014; Paulinho da Força tem protestado diariamente contra a MP dos Portos anunciada por Dilma, organizando manifestações e ameaçando fazer greve

Paulinho ataca: “Ninguém aguenta mais a Dilma”
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247 – Revoltado com a pouca atenção que o movimento sindical vem recebendo da presidente Dilma Rousseff, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), líder da Força Sindical, afirmou que a entidade poderia apoiar o ex-presidente Lula se ele fosse candidato em 2014. "Ninguém aguenta mais a Dilma", justificou, segundo a coluna Poder Online, do portal iG.

Mesmo fora do governo, Lula vem tentando fazer articulações entre o Planalto e o movimento dos trabalhadores, com o qual sempre teve um bom diálogo. Paulinho reforça: "Sempre temos boa vontade em conversar com o Lula. Acho até que ele teria apoio da Força Sindical se fosse candidato (em 2014). Se ele for candidato, eu apoio".

Há poucos dias, a mesma coluna publicou que Lula já alertou tanto o PT quanto a presidente Dilma para que fiquem mais atentos às demandas desse setor nesse ano. O ex-presidente pretende participar do aniversário de 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores), ligada ao PT, e deverá abrir uma plenária da direção nacional da entidade, no dia 27, em São Paulo.

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MP dos Portos

Paulinho pode estar insatisfeito em geral com o parco diálogo que o setor tem com o governo federal, mas o que mais vem tirando seu sono recentemente é a MP dos Portos, cuja comissão mista que analisará a medida foi instalada nesta quinta-feira 21. O presidente será o deputado José Guimarães (PT-CE) e a vice-presidência caberá ao deputado ao senador José Pimentel (PT-CE). O relator dos trabalhos será Eduardo Braga (PMDB-AM) será o relator.

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Na ocasião, representantes dos trabalhadores encheram a sala e protestaram contra o texto, que tem como objetivo reduzir os custos no setor, conceder portos à iniciativa privada e atrair investimentos para a área. De acordo com o governo federal, serão investidos R$ 54,2 bilhões até 2017. O movimento trabalhista acreditam que a nova forma de contratação permitida pela medida – sem a mediação do órgão gestor de mão-de-obra – prejudiquem os trabalhadores.

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