“Logo ele diz para eu ficar quieto?”, aponta FHC

A um amigo, ex-presidente tucano truca resposta de Lula, que o mandou ficar quieto para deixar a presidente Dilma Rousseff trabalhar; "Mas logo ele me pede isso?", divertiu-se Fernando Henrique, lembrando a loquacidade e a movimentação do ex-presidente petista nos últimos tempos; campanha presidencial de 2014 já se desenvolve em dois planos: no debate entre pré-candidatos e na troca de farpas entre os dois ex-chefes da Nação

“Logo ele diz para eu ficar quieto?”, aponta FHC
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247 – Dos dois lados, nada promete ficar sem resposta. Nem o ex-presidente Lula pretende aceitar calado as provocações do ex-presidente Fernando Henrique, nem o tucano fechará o bico para não disparar suas tiradas ferinas contra o adversário. A troca de chumbo, ora mais, ora menos grosso, deve durar, na verdade, para sempre, mas será acentuada ao longo do ano e da campanha eleitoral de 2014. As eleições presidenciais, assim, correrão em dois planos simultâneos: no debate entre os agora pré-candidadatos e no toma-lá-dá-cá praticado pelos dois ex-presidente.

No início da semana, em Minas Gerais, Fernando Henrique abriu a atual rodada de ataques. Escolheu como alvo a presidente Dilma Rousseff, ao chamá-la e "ingrata" e de ter cuspido "no prato que comeu". Lula não gostou. Ao 247, em São Paulo, ele afirmou que "Fernando Henrique não tem motivo nenhum para esperar gratidão de Dilma. Ele trabalhou contra ela em duas campanhas presidenciais", referindo-se a 2006 e 2010. Em entrevista coletiva, disse para o tucano "ficar calado e deixar a presidente trabalhar".

Com sua reconhecida ironia, Fernando Henrique devolveu, numa frase dita a um amigo vazada ao jornal O Estado de S. Paulo. "Logo ele quer que eu eu fique calado?", resumiu, referindo-se à contumaz loquacidade de Lula, que nos  últimos dias está se superando em matéria de movimentação. Na terça-feira 25, ele esteve cercado por jornalistas e o público no lançamento do livro O Brasil, do jornalista Mino Carta, em São Paulo. No dia seguinte, para defender uma mídia própria dos trabalhadores, esteve no centro das comemorações de 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e na mesma noite viajou ao Rio para um encontro reservado com o governador Sergio Cabral, do PMDB. Uma tentativa de aplacar os ânimos do partido no movimento de barrar a candidatura ao governo do Estado do senador Lindbergh Farias, do PT. À exceção da reunião com Cabral, Lula falou sem freios à mídia, dando razão à provocação de FHC. Mas não há problema. Na primeira oportunidade, ele devolve na mesma moeda.

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