Sem poder viajar, Dirceu vê "violação de direitos"

"Com a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal, estou impedido de viajar à Venezuela para me despedir do presidente Hugo Chávez, uma violação flagrante de meus direitos constitucionais, já que não há trânsito em julgado de minha condenação e estou no exercício de todos os direitos e garantias individuais, como todo cidadão brasileiro", escreveu o ex-ministro José Dirceu em seu blog; ele disse que, impedido de viajar, se despede de Chávez à distância, do Brasil

Sem poder viajar, Dirceu vê "violação de direitos"
Sem poder viajar, Dirceu vê "violação de direitos" (Foto: Montagem 247)


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247 - O ex-ministro José Dirceu comentou nesta sexta-feira a negativa do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para liberar sua viagem à Venezuela, por ocasião das cerimônias fúnebres do presidente Hugo Chávez. Segundo Dirceu, que está impedido de viajar para o exterior por ter sido condenado no julgamento do mensalão, "a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal" é "uma violação flagrante de meus direitos constitucionais, já que não há trânsito em julgado de minha condenação e estou no exercício de todos os direitos e garantias individuais, como todo cidadão brasileiro".

Impedido de viajar, Dirceu prestou mais uma homenagem a Chávez. "Com esse gesto limite, também quis prestar uma homenagem a Chávez, exemplo de coragem, luta e persistência na busca pela Justiça, expressando ao povo e ao governo da Venezuela minha gratidão ao apoio e à solidariedade que o presidente sempre me deu, com provas inequívocas de amizade e carinho", escreveu, finalizando: "Com tristeza e saudades, despeço-me de Chávez daqui do Brasil, minha pátria".

Leia a íntegra da mensagem:

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Com tristeza, despeço-me de Chávez daqui do Brasil, minha pátria

Com a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal, estou impedido de viajar à Venezuela para me despedir do presidente Hugo Chávez, uma violação flagrante de meus direitos constitucionais, já que não há trânsito em julgado de minha condenação e estou no exercício de todos os direitos e garantias individuais, como todo cidadão brasileiro.

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O recolhimento do meu passaporte, em novembro passado – também numa decisão monocrática não submetida ao pleno do Supremo, apesar de meus reiterados pedidos –, não exclui meu direito de viajar, como a própria decisão deixa explícito ao exigir aval da autoridade coatora para essas viagens ao exterior. E o caso concreto mais do que justifica meu pedido, até por razões humanitárias.

Com esse gesto limite, também quis prestar uma homenagem a Chávez, exemplo de coragem, luta e persistência na busca pela Justiça, expressando ao povo e ao governo da Venezuela minha gratidão ao apoio e à solidariedade que o presidente sempre me deu, com provas inequívocas de amizade e carinho.

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Com tristeza e saudades, despeço-me de Chávez daqui do Brasil, minha pátria.

 

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