João Santana faz campanha do PT por reforma política

Marqueteiro de Lula e Dilma preparou material específico para divulgar a proposta: spots, cartazes, braçadeiras e camisetas, que serão apresentados em reunião do Diretório Nacional nesta sexta-feira 12, sob o slogan "Dinheiro sujo mancha a República"; "Quero mostrar para o diretório porque é uma campanha de alto impacto", declarou o presidente do partido, Rui Falcão; relator da proposta, deputado Henrique Fontana (PT-RS) quer ter aprovado, entre outros temas, o financiamento público de campanha e o voto em lista

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247 – O marqueteiro que já ajudou o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e o prefeito Fernando Haddad a se eleger entrará agora numa nova empreitada do PT: dirigir uma campanha pela reforma política proposta pelo partido. Para isso, o jornalista preparou um material específico – spots, cartazes, braçadeiras e camisetas – que será apresentado na reunião do Diretório Nacional petista, marcada para esta sexta-feira 12, sob o slogan "Dinheiro sujo mancha a República", numa referência ao atual formato de financiamento de campanha, com dinheiro privado.

O presidente nacional do partido, Rui Falcão, acredita que este seja um mote "bem pesado". "Quero mostrar para o diretório porque é uma campanha de alto impacto", declarou, ao Valor Econômico. Segundo ele, alguns dos objetivos com a estratégia é conseguir 1,5 milhão de assinaturas para emenda popular que prevê o financiamento público de campanhas, listas partidárias com alternância de gênero e a convocação de assembleia constituinte exclusiva para tentar emplacar o projeto.

No texto, o relator Henrique Fontana (PT-RS) quer ter aprovado o financiamento público de campanha, o voto em lista, o fim das coligações proporcionais e da suplência no Senado. Ele defende ainda que a reforma seja discutida também com a sociedade. "Depois de votada a lei pelo Congresso, nós vamos submeter a um referendo em 2013, se depender da minha posição e da minha ideia, em que a população brasileira terá a última palavra", afirma o deputado federal.

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Falcão já se antecipa às críticas que virão da oposição, alegando que a defesa do projeto seria uma forma de "limpar a barra" do partido, que acaba de ter líderes condenados no processo do 'mensalão'. "Na verdade nós sempre defendemos essas propostas para a reforma política", justifica. Em artigo publicado nesta quinta-feira no jornal O Estado de S.Paulo, o ex-governador tucano José Serra sugeriu que a reforma do PT seja um "golpe", e que a proposta de financiamento público de campanha é uma "patranha" do partido para "maquiar a própria história".

Outras pautas

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Na pauta oficial do diretório nacional da legenda está a análise da conjuntura e os preparativos para a eleição direta dos novos dirigentes do PT, que será em novembro. Mas os assuntos servirão para lançar, na prática, duas grandes campanhas que serão defendidas pelo partido a partir de agora. A da reforma política – os petistas esperam, com a ação, que a proposta chegue ao Congresso com a mesma força da que instituiu a Lei da Ficha Limpa – e a tentativa de emplacar a Lei de Meios petista, tão criticada pela imprensa e vista com resistência até pelo governo da presidente Dilma.

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