Conexão Panamá: "Paes terá que se explicar à PF"

Deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho (PR/RJ) decidiu oficiar a Polícia Federal e a Receita Federal para que sejam abertas investigações sobre a origem dos US$ 8 milhões depositados no Panamá em duas empresas que pertencem ao pai, à mãe e à irmã do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; "é preciso investigar a origem desses recursos", disse ele; mais cedo, Paes confirmou a existência de uma empresa da família da empresa no exterior, em resposta à reportagem exclusiva do 247, publicada nesta manhã; empresas Vittenau e Conval têm como procurador o mesmo personagem apontado pelo Jornal Nacional como "dono" do hotel St. Peter, em Brasília

Deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho (PR/RJ) decidiu oficiar a Polícia Federal e a Receita Federal para que sejam abertas investigações sobre a origem dos US$ 8 milhões depositados no Panamá em duas empresas que pertencem ao pai, à mãe e à irmã do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; "é preciso investigar a origem desses recursos", disse ele; mais cedo, Paes confirmou a existência de uma empresa da família da empresa no exterior, em resposta à reportagem exclusiva do 247, publicada nesta manhã; empresas Vittenau e Conval têm como procurador o mesmo personagem apontado pelo Jornal Nacional como "dono" do hotel St. Peter, em Brasília
Deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho (PR/RJ) decidiu oficiar a Polícia Federal e a Receita Federal para que sejam abertas investigações sobre a origem dos US$ 8 milhões depositados no Panamá em duas empresas que pertencem ao pai, à mãe e à irmã do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; "é preciso investigar a origem desses recursos", disse ele; mais cedo, Paes confirmou a existência de uma empresa da família da empresa no exterior, em resposta à reportagem exclusiva do 247, publicada nesta manhã; empresas Vittenau e Conval têm como procurador o mesmo personagem apontado pelo Jornal Nacional como "dono" do hotel St. Peter, em Brasília (Foto: Gisele Federicce)


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Rio 247 – As duas empresas da família do prefeito Eduardo Paes no Panamá, reveladas em reportagem exclusiva do 247 (leia mais aqui), poderão ser investigadas pela Polícia Federal. Pelo menos, este é o desejo do deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ). "Vou oficiar a PF e também a Receita Federal", disse Garotinho, na tarde desta quinta-feira, ao comentar o caso.

Mais cedo, Paes tentou culpar Clarissa Garotinho, filha do ex-governador, pela divulgação das duas empresas abertas no Panamá: a Vittenau e a Conval. "O prefeito Eduardo Paes não tem que procurar culpados; o que ele deve são explicações sobre as contas e a origem dos recursos", afirmou. "Quanto mais ele fala, mais se enrola", afirma.

Paes afirmou, mais cedo, que a origem do dinheiro é legal. "O meu pai é um advogado muito bem-sucedido, ao contrário da família Garotinho que enriqueceu na política. Os lugares que a família Garotinho conheceu quando o papai entrou na política são os lugares que eu conheci pequeno antes da política", disse Paes, lembrando que seu pai já era bem-sucedido antes de ele se tornar prefeito e que a empresa que ele tem no exterior (não citou o país) funciona sem irregularidades. 

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Garotinho rebateu. "Paes mente descaradamente. Na verdade, não se trata de uma empresa, mas de duas. Além disso, esses US$ 8 milhões apareceram em 2008, no ano em que ele era secretário do governo de Sergio Cabral e candidato à prefeitura do Rio", afirmou. "Por isso mesmo vou pedir à Polícia Federal e à Receita Federal que façam uma investigação profunda sobre o caso."

Documentos oficiais publicados pelo 247 nesta manhã revelam que a família Paes possui duas empresas: a Conval Corporation e a Vittenau Corporation, com sede no Panamá, em nome dos pais e da irmã do prefeito. Cada empresa possui capital social de US$ 4 milhões, ou seja, US$ 8 milhões, que equivaleriam a cerca de R$ 20 milhões no câmbio atual.

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