Elogiada por Clinton, Dilma fatura inflação baixa

Presidente abre encontro de ONG do ex-presidente dos EUA, no Rio de Janeiro; Dilma Rousseff afirma que taxa de inflação "também vai fechar 2013 em patamar de estabilidade, em torno de 5,8% ou 5,9%"; meta do Banco Central admite elevação de até 6,5%; Bill Clinton, em entrevista, criticou espionagem americana sobre o Brasil e rasgou elogios sobre governos "Lula e Rousseff" por programas de incentivo ao ensino universitário; para ele, presidente deu respostas certas às manifestações populares de junho; "Achei importante vir ao Brasil pelo progresso que houve aqui", disse Clinton

RIO DE JANEIRO, RJ - 09/12/2013: CLINTON GLOBAL INITIATIVE - O ex-presidente dos EUA Bill Clinton e a presidente Dilma Rousseff na abertura do Clinton Global Initiative que acontece nesta segunda-feira (09) no hotel Copacabana Palace. O tema do painel de
RIO DE JANEIRO, RJ - 09/12/2013: CLINTON GLOBAL INITIATIVE - O ex-presidente dos EUA Bill Clinton e a presidente Dilma Rousseff na abertura do Clinton Global Initiative que acontece nesta segunda-feira (09) no hotel Copacabana Palace. O tema do painel de (Foto: Ana Pupulin)


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247 – A presidente Dilma Rousseff aproveitou a abertura do encontro promovido pela ONG do ex-presidente americano Bill Clinton, nesta segunda-feira 9, no Rio de Janeiro, para assinalar que a taxa de inflação vai fechar 2013 "em patamar de estabilidade", assim como aconteceu em 2012. Dilma fez o destaque após Clinton, em entrevista ao jornal O Globo, ter elogiado o desempenho da economia brasileira e as atitudes da presidente frente as manifestações populares de junho.

Abaixo, notícias de 247 e da Agência Brasil:

247 – O presidente Barack Obama ganhou mais um adversário de peso em relação à posição dos EUA de realizarem espionagem sobre cidadãos, governos e empresas em diferentes partes do mundo, entre as quais o Brasil. É ninguém menos que o ex-presidente Bill Clinton, que está no Brasil para o primeiro encontro de sua ONG – a Fundação Clinton Global Initiative – na América Latina.

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"Não deveríamos levantar informação econômica sobre o pretexto da segurança", disse Clinton em entrevista ao jornal o Globo. No caso do Brasil, o incômodo maior foi com o acompanhamento das conversas telefônicas da presidente Rousseff. E também da Petrobras", reconheceu. "Não deveríamos levantar informação econômica sob o pretexto de segurança. Não com um aliado".

Clinton elogiou a economia brasileira – "achei importante vir ao Brasil pelo progresso que houve aqui" – e, também, a postura da presidente Dilma Rousseff diante das manifestações de massa em junho deste ano. "Tanto as manifestações quanto a maneira como o governo respondeu a elas são, a longo prazo, indícios positivos", afirmou o ex-presidente.

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Ele comparou as reações do presidente da Síria e da presidente brasileira sobre as reivindicações populares. "O presidente Bashar al-Assad enviou o exército e, de repente, tinha uma guerra civil com a qual lidar. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, disse 'vocês têm razão, vamos tentar descobrir como resolver os problemas'", sublinhou Clinton.

Em um forte elogio às administrações do PT, Clinton foi enfático na defesa dos programas de bolsas de estudo e financiamentos a alunos carentes para cursarem o ensino superior. "Os governos Lula e Rousseff tentam fazer algo que nós jamais tentamos: dar às universidades particulares incentivos fiscais proporcionais ao número de alunos de baixa-renda. Isso funciona porque, por um lado, aumenta o número de matrículas e, por outro, não incentiva o aumento das mensalidades.", avaliou o democrata.

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Dilma abre evento com Bill Clinton destacando controle da inflação

Vitor Abdala

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Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje (9) que a inflação oficial deve fechar o ano entre 5,8% e 5,9%. Segundo ela, portanto, o índice ficará dentro da meta estabelecida pelo governo, que gira entre 2,5% e 6,5%.

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"A inflação fechou 2012 e também vai fechar 2013 em um patamar de estabilidade, em torno dos 5,8% ou 5,9%. Isso significa que ela se manteve dentro da meta traçada nos últimos dez anos. Ela cai, nos últimos dez anos, de 12,5% para 5,8%, 5,9%", disse.

Em discurso durante abertura do evento Clinton Global Initiative Latin America, promovido pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton, no Rio de Janeiro, Dilma ressaltou que o Brasil conseguiu criar um grande mercado consumidor interno, graças a políticas como transferência de renda e valorização do salário mínimo.

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Dilma disse que o Brasil é uma terra de oportunidades, já que é um grande produtor de alimentos, possui muitos recursos naturais, tem uma indústria diversificada, além de estar na vanguarda da produção de energia renovável.

A presidenta informou que a produção de petróleo em Libra e em outros campos do pré-sal permitirá ao país ampliar os investimentos em educação, a fim de que o país possa sustentar a erradicação da pobreza e ter um desenvolvimento com base na tecnologia e inovação.

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